Haver
Autor: Rodrigo Dias on Wednesday, 30 July 2014
Há de servir
O que hei de contar.
Ah, há!
Há de prestar!
Emprestar com ágios
Os ágeis conselhos;
Cobrar as moras
De tuas morais refeitas.
Feitas em pó,
Tornadas em cinzas
Todas as palavras
Lançadas ao vento
Como folhas…
Folhas que tomo para escrever
- E tu as hás de ler
As palavras que hão de te agradar;
Hão de ventilar tuas ideias,
Para que haja sonho em tua noite
E haja som em teu ouvido.
Havendo isso, me vou.
Hei de estar por aí;
Onde houver espaço para eu haver.
Agradeço.
Não me responda – não há de quê
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Comentários
ronilda davidlo...
6ª, 01/08/2014 - 13:02
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Um poema
que expressa uma grande segurança
do que quer diante da vida.
Rodrigo Dias
6ª, 01/08/2014 - 19:39
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Obrigado
Obrigado pela leitura e pelo comentário. Fico feliz de ter agradado.