Haver

Há de servir

O que hei de contar.

Ah, há!

Há de prestar!

 

Emprestar com ágios

Os ágeis conselhos;

Cobrar as moras

De tuas morais refeitas.

 

Feitas em pó,

Tornadas em cinzas

Todas as palavras

Lançadas ao vento

Como folhas…

 

Folhas que tomo para escrever

- E tu as hás de ler

As palavras que hão de te agradar;

Hão de ventilar tuas ideias,

Para que haja sonho em tua noite

E haja som em teu ouvido.

 

Havendo isso, me vou.

Hei de estar por aí;

Onde houver espaço para eu haver.

Agradeço.

Não me responda – não há de quê

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que expressa uma grande segurança

do que quer diante da vida.

Obrigado pela leitura e pelo comentário. Fico feliz de ter agradado.