Não Acordar

Como eu queria, às vezes, não despertar,

Ficar a viver aquele sonho eternamente.

Partir numa noite e por lá ficar,

Naquele sonho de um mundo tão diferente.

 

Onde os mortos vivessem, onde não houvessem limitações,

Onde quem interessa sempre estivesse à porta.

Onde os corações se unissem, mesmo sem grandes razões.

Fossem de paixão, amor, união…pouco mais importa.

 

O sonho não comanda a vida, afasta a realidade,

Faz com que o impossível seja, por uma noite, possível.

Um indomável portal para uma melhor cidade,

Onde o homem prova a doçura, que ao sol se torna invisível.

 

(06/03/2015 – 00:05)

Género: 

Comentários

Um poema bem sentido.

Um abraço

João Murty

António Cardoso's picture

Muito obrigado, amigo João Murty.

Espero que tenha estado tudo nos conformes consigo.

Um abraço.