Até me matares.. Há chuva que cai
Autor: Raquel Vestia R... on Tuesday, 7 April 2015
Mais dez...
enevoaram-na.
Hoje, fim de tarde.
eu sentada no chão acalorado de alcatifa,
encostada à janela de vidro.
E tu, em pé na varanda,
encostado à janela transpirada da chuva.
Dois mundos
unidos por uma janela,
nada mais.
Quatro olhos
seduzidos pelo suor embebido,
nada mais.
Dez dedos
desenhando movimento contra,
nada mais.
Mais dez...
enevoaram-na.
Anoiteceu,
Tu agora sentado no mármore aquecido
e eu, em pé envolvida na cortina suada.
Ainda chove,
nada mais.
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Comentários
Ícaro Marques E...
Dom, 19/04/2015 - 22:29
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Belo
Muito bom!
Raquel Vestia R...
3ª, 21/04/2015 - 18:40
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:)
Obrigada Caro Ícaro pelo seu feedback.
Bem haja , e boas escritas!
Madalena
4ª, 22/04/2015 - 14:13
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Que lindo! Um poema, uma
Que lindo! Um poema, uma escrita muito significativa...
Atrai a ler até o fim!
Abraços!
Raquel Vestia R...
5ª, 23/04/2015 - 21:45
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:)
Querida Madalena,
Obrigada pelas suas palavras, é sempre especial receber um feedback.
Não se esqueça de continuar a viver o seu sonho. É o maior prazer da vida!
"O sonho comanda a vida" - António Gedeão
Paulo Sousa
Dom, 10/05/2015 - 14:04
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Muito bom
Muito bom, nada mais.
Oseias Faustino...
4ª, 05/08/2015 - 11:54
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Nada mais parece um fechar de
Nada mais parece um fechar de momento...
Um fechar de recorte no tempo...
Pois depois de um "nada mais" vem mais!