Ventre de silêncio
Autor: fernanda r. mesquita on Monday, 20 July 2015
Há algo que sobressalta e transforma
o ideal poético que rodeia a ideia do casamento.
Há algo que altera em estilhaços o quotidiano;
a distracção que nasce do descuido,
da descontínua vontade de continuar a amar o amor como no início
e que provoca uma fuga de emoções em direcções erradas,
tornando o lar um ventre de silêncio... ou de guerras.
Mesmo quando perdura a guerra
é no silêncio que fica a verdade.
Repetidas vezes
as alíneas que no inicio parecem ter tudo para a união
tornam-se erros que acendem o rastilho
que arrasa o nó matrimonial, mas ninguém vê.
Montam o cenário
e entregam a vida para serem infelizes...
Fernanda R. Mesquita
(Pássaros em viagem)
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Comentários
Oseias Faustino...
3ª, 21/07/2015 - 21:52
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Em meu humilde conhecer...
Em meu humilde conhecer...
Penso que a poesia pode e deve levar ao ato reflexivo!
A ação da reflexão sobre a existência, a vida em comum, o relacionamento, e mais um conjunto de reticências... Afinal, poesia é Arte! E este texto nos transporta para esta ação de pensar o casamento... Parabéns!
Madalena
3ª, 21/07/2015 - 22:25
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BOA MEDITAÇÃO, BELA REFLEXÃO!
BOA MEDITAÇÃO, BELA REFLEXÃO!
PARABÉNS!
fernanda r. mesquita
4ª, 22/07/2015 - 00:15
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Muito obrigado Oseias
Muito obrigado Oseias Faustino e Madalena! Obrigado por lerem e oferecerem a vossa poesia aos outros. Poesia é isso também; partilha!
Oseias Faustino...
4ª, 22/07/2015 - 05:39
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Partilha que enriquece a
Partilha que enriquece a todos!