Amor

Poema

E o poema nasceu
No contacto direto entre o teu corpo e o meu
E do fluido dos nossos sentidos
Surgiu nova vida dos nossos gemidos.
E do amor que os nossos corpos uniu
Uma flor primavil se abriu,
Da palavra mais simples á mais bela se fez poesia
Do amor, do calor, da paixão nasceu alegria.
Brotou em mim nova vida por ti concebida
Semente que se abriu em flor por meio do Amor.
Eramos dois em um e agora somos três,
É a força do amor a vencer mais uma vez.
20.7.2016

poema

E o poema nasceu
No contacto direto entre o teu corpo e o meu
E do fluido dos nossos sentidos
Surgiu nova vida dos nossos gemidos.
E do amor que os nossos corpos uniu
Uma flor primavil se abriu,
Da palavra mais simples á mais bela se fez poesia
Do amor, do calor, da paixao nasceu alegria.
Brotou em mim nova vida por ti concebida
Semente que se abriu em flor por meio do Amor.
Eramos dois rm um e agora sokos tres,
Ë a força do amor a vencer mais uma vez.
20.7.2016

Liberta-me...

Lanço palavras ao vento.
Quebro o silêncio...
...Oiço o teu chamar!
A cada palavra um grito,
uma vontade de ir, sem tempo e sem hora!
Estou plantada num passado a preto e branco.
Em fantasias, miragens e sonhos.
Peso-Te liberta-me da chama pulsante,
ardente da desordem.
Rasga o fino véu púrpura que veda os meus olhos.
E sai-em doces caricias dos meus lábios.
Inspiração Divina!?
Ou devaneio de loucura!?
Liberta-me... A Ti me entrego!...

 

Almas gémeas...

Amantes em êxtase, cúmplices em seus silêncios...
Trocam confidencias, segredos...loucuras!
Percorrem montes e vales...
Na poesia acesa na ponta dos dedos.
Entrelaçam-se em sensações vertiginosas,
em seus corpos e nas suas almas...
Explosões flamejantes dos sentidos
Perdem-se no olhar lunar um do outro,
no perfume inebriante dos seus corpos...
Libertam o fogo incandescente do desejo.
Dançam ao vento...
Palavras que imobilizam o tempo,
que devoram a distância.

Saber ou Sabor

De nada vale saber tudo 
se a vida não lhe sabe a nada.
 
Qual a glória em saber 
a história da mulher amada,
e não saber ao que sabe 
seu beijo,  se sabe a doçura duma uva pinot noir 
ou a ardileza da pimenta malagueta.
 
Qual a significância em 
saber sua biologia e
não saber como sabe seu néctar,
se sabe a mel silvestre bachquírio
ou a um voluptuoso licor Bénédictine.
 

FOME DE TI

Os meus olhos
Já denunciam
Insinuam-se pela tua pele
Curiosa do teu gosto
Continuo a amar-te
Continuo a desejar
O meu corpo
Roga pelo teu
Na possibilidade
Do teu toque
Quer ser-te pele
Ser carne e sangue
Roubam-te o sossego
E em segredo, me consome
Este amor que sinto
Continuo a querer
A ser tua
Desta fome de ti
Pelo teu desejo
Assim vou continuar
Até que tu me vejas
Que somos só um
No teu olhar os sentidos
Voam livremente

FAMINTA FOME

Já não posso voltar
Mas também não quero
Já te pedi que não me olhasses assim
Fecho os olhos e sem espreitar
Sinto as tuas mandíbulas
Como um lobo faminto na minha carne
Enchendo-me os ouvidos de sonhos
E o meu corpo de amor
Na tua, na minha desejosa paixão
Para que o sol durma mais um pouco
E deixa os teus medos entre os meus seios
Rogando por mim, quando o pecado, me aflorar a pele
Banhando-me o corpo com carícias tuas
Ama-me loucamente, sem pensares no amanhã

EM TI

Preciso de ti
Hoje e sempre
No presente
Que se enraíze
Na terra fecundada
Das palavras que guardo
Num abraço primaveril
Preciso de ti
Preciso de ti
Do tempo liberto
No olhar dos teus olhos
Pele macia de lobos
Vergada magia de gente
Desta esperança
Em gestos de alecrim
Alma em silêncio
Como parte de mim, em ti.
 

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