Afrodite minha
Autor: Duarte d'Orey on Wednesday, 11 May 2016Afrodite minha
Afrodite minha
O Amor é uma avalanche…
De sensações.
De ilusões.
Tão singelo e educado,
Tão profundo e tresloucado,
Tão denso,
Intenso,
E tão moribundo!
Isto que sinto é Amor.
Nesse teu abraço, meu Amor,
Sinto-me amado,
Desejado.
Navego por esse mundo invasor,
Onde tudo é paz e serenidade,
Esse mundo que me invade
Como se fosse um desertor!
Berta Quental Prata (06/03/2016)
AMOR NOITE E MADRUGADA - Não esqueço as noites Não esqueço as madrugadas A diversão, a amizade, os afoites A after party, a viagem, as alvoradas Lembro-me da animação Lembro-me das memórias As pessoas a música a reflexão A procura o desejo as histórias Recordo as noites recordo as madrugadas As bebidas o fumo O melhor das conversas, o sumo Evoco a tua chegada E não lembro mais nada Deitaste abaixo a porta da minha alma E no mais intenso furor regressou também a calma 10-05-2016 In "Prosa Poética de um Romance Anunciado" de Mário Baptista
Eu, e tu,
Partilhamos a mesma Lua.
Tu, e eu,
Adoramos o mesmo Sol.
Assim como a Lua,
Tal, e qual como o Sol.
Tivemos direito a uma dança,
Uma dança onde o ritmo é marcado pela música da vida.
A dança dos desencontros.
Onde tu, e eu,
Onde eu, e tu,
Abraçados não nos tocamos.
Distantes não nos esquecemos.
Porque partilhamos a mesma Lua,
Adoramos o mesmo Sol.
Mãe...
Tu, aí consoladamente sentada,
És a miragem dos filhos órfãos.
Sim, tu, que ao chegares a casa fatigada
Ao ver-me, esqueces os momentos vãos…
És minha, só minha, e de mais ninguém!
E és de todos pelos quais te rodeias
Teu beijo parece chuva a inundar meu rio de desejos.
Mergulho em teu olhar
quando beijo teus pés nos ares
quando a língua vaga a esmo por teu umbigo.