Amor

Os Medos de Outrora

Os Medos de Outrora

 Beije-me

Como se o mundo todo fosse acabar

Beije-me sob a luz do luar

Numa noite aromatizada

Beije-me como se não existisse mais nada

Apenas nós dois

Ao som do badalar de sinos de cristal

Recolherei as flores em meu quintal

E darei a você...todas elas

Num tapete de lírios irei me deitar

A Sua Paz É Você Quem Faz.

Viver na paz não tem um preço. 
Conviver com a paz interior não tem maldade
Todos sempre procuram o seu endereço
Mas poucos conhecem o seu valor de verdade. 
Até mesmo na meditação 
Não se há mais uma melhor captação 
Das ondas sonoras desse planeta amargo.
Paisagens resumidas em poesias...
Expressões obtidas em quadros...
Sentimentos cifrados no meu violão...
Viver na paz não tem um só preço, mas sim

A Mais Bela Inspiração!

Uma ideia...
Uma inspiração.
As nossas manias
E os nossos licores
Viram refrão
Viram refrão...
 
O beijo molhado 
É delicioso. 
E o tempo nesse beijo parado
Depois é o tempo que passou voando
E lembrando como foi gostoso.
 
Os abraços apertados
E duas almas talvez milenares 
Se amando.
Lado a lado...
 
Juro que às vezes 

Ex Cathedra

Estivemos no alto da catedral 
Falamos sobre as coisas,
Desviamos do alto do final.
A paisagem nem era original...
A minha paisagem era muito mais bela
Porque nela tinha os traços da favela. 
Ex cathedra, era de lá... Era lá.
Vinham de lá, todas as inspirações dela!...
 
13 . 09 . 2014
14 . 09 . 2014

A timidez

Na tarde cinzenta onde as folhas caiam esgotadas, conseguiam encher a calçada fria, pelo passeio no seguimento até a cidade, o andar inocente caminhava só ainda longe de afeto e paixão, o reflexo nas montras demonstrava o ar cabisbaixo, quando tem um incidente um toque frontal, levantou a cabeça de rompante e deparou-se com a mulher mais linda do seu mundo, o céu abriu e ficou com tons de azul as folhas pararam de cair.

Tento saber...

Tento saber...
 
Se hoje suspiro
deve-se a quantos lírios
meus prantos floriram
confeccionando meus delírios
perdido por ti
e assim ando perdido de martírios
compassivo,sereno rumo a Ocidente
de corpo inteiro
percorrendo o meu eu
já sem ragateio
e nem mais tento saber
fico aqui
qual teu servil forasteiro
absorto nas palavras dum poema somente meu
FC

Despedida

Despedida
 
Às vezes
quando meu triste adeus 
nunca definitivo
nem restrito
alcança o sentido da vida
me refaço heróico
no timbre das novas canções
intempestivas e impregnadas
de poesia
e até refreio 
o refrão daquelas palavras 
escondidas na penumbra 
desta fogueira já sem chamas
mas ainda resistindo 
ateada e melancólica
neste meu poema quase instintivo;

Busca

Continuo a tua busca,

Na certeza de te querer inventar,

Na tua essência que me ofusca,

Apenas assim te posso reencontrar.

Foram as páginas de livros,

Que surgiram diante do espelho,

Que soaram aos meus ouvidos,

Que me mostraram que a ti me assemelho.

Somente te vi uma vez,

O teu olhar cruzou-se com o meu por um fio,

Foi a escolha que a vida fez,

Desapareceste para o vazio.

Luto com todas as minhas forças,

Se é que isso traz algum resultado,

Só peço que me ouças,

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