"Eternidade"
Autor: Ritapea on Saturday, 21 September 2013Escrevo-te em Poesia,
Porque me Amas assim, tal como sou.
Porque nos teus braços
Sinto-me verdadeiramente versos de Amor...
Só nos teus beijos
O Sonho fica eternizado no tempo...
Escrevo-te em Poesia,
Porque me Amas assim, tal como sou.
Porque nos teus braços
Sinto-me verdadeiramente versos de Amor...
Só nos teus beijos
O Sonho fica eternizado no tempo...
Ergue-se lá no alto
A Lua.
Imensa e triste…
Silêncio!
Ouço o canto da sua Luz
Ecoar nas minhas palavras...
Silêncio! Silêncio!
Sinto-lhe as lágrimas a beijar
O meu pensamento.
Silencio!
Escuto o vaguear do amor
No olhar.
E nasce o Sonho!
O Sonho de escrever
Cada pedaço Teu, no Tempo…
Falsas, pesam todas as minhas dores,
firme, digo ao céu as minhas preces,
vivas, olho bem as minhas cores,
fortes, vaias brilham em minhas teses.
Traço em sonho, só, meu dom sublime
em linha reta, o que em mim se escreve,
e, mesmo até que, enfim, o amor não rime,
longo tempo a fim, é pouco, se faz breve.
Feio gesto, ao final de linda festa, surge,
velho em seu porte, o claro ser se apaga,
com doçura incerta, meu momento urge
nesse tempo, que ao passar por mim, me afaga.
O amor que nos envolveu foi mais intenso
que as profundezas das luas infinitas,
divagando pelos tempos que se elevaram acima do deslumbramento.
Estrelas douradas enlaçavam-nos em encantos febris.
Quando me lançaste do teu peito,
sonhava que morria, tanta dor descia ao meu espirito num aperto azul profundo,
tão mortífero como uma espada afiada.
Quando me lançaste do teu peito,
numa brisa agradável a tua lembrança foi rasgada .
Assola-me agora a tristeza do céu-aberto,
onde a luz se passeia em mim como um quadro lapidado
Doce lua,
que me iluminas nesta noite vazia,
amava que esta noite dura-se para sempre,
nesta noite estás comigo.
Doce lua
que iluminas a minha mente morta,
amava que esta noite fosse eterna.
SEMPITERNO AMOR
Não se apaixone por um poeta,
não ame um poeta,
pois o poeta se compraz na dor,
na dor do amor
que nunca foi,
na dor do amor que findou
sem nunca ter sido.
O poeta gosta de brincar de amor
e de fingir que está vivendo
um grande amor...
e, por acreditar,
tem su' alma tomada por esse sentimento,
e por isso ele canta
e por isso ele dança
e por isso ele espalha palavras ao vento...
O poeta segue, cultivando o amor,
Nem eu nem tu abrimos mão dos destinos.
Tu foste em demanda de algo que não ouso perguntar
Eu atiro com força os braços ao ar, no desejo de
Fazer sombra antes que o meu tronco apodreça.
Contudo, fica comigo na tua saudade, no teu íntimo que sabemos nosso,
Igual, da mesma matéria, do mesmo cheiro, da mesma palavra.
Queda-te por perto, não afastes as palavras de seda
Que vertes daí, nessa ausência presente e onde respiras
Acordares angustiados de lágrimas em Nó. E quero-te.
Blue sparkles
Beneath my wings.