Amor

ENDEREÇO DE UM CORAÇÃO SONHADOR!

Rua da felicidade: vira a esquina do sofrimento...

Suba o muro da paixão...

Passa pelo beco do casamento...

Próximo ao estacionamento da “paquera”...

A direita da rua dos desejos...

Número: fracionário de mil beijos...

Lá está o coração!

Ansioso pra viver uma história de amor...

Com muita emoção e calor!

Quem entender,

Do endereço jamais vai esquecer!

E isto pode ser comigo ou com você!

Maio/2004 (CCS)

 

Tudo é poesia (revisado)

Tudo é poesia

 

Tudo é poesia diz o poeta

Um dia sem poesia é um dia sem sol

Todos os dias têm suas poesias

E para o poeta suas fantasias

 

Os dias passam tão rápido

Que se não pararmos um pouco

Ficaremos um tanto loucos

Loucos ficaremos, sem a poesia do momento

 

Momento que traduz uma emoção

Vale mais que cem anos de ilusão

Ou apenas um segundo sem a inspiração

 

Tudo é poesia, tudo é poesia!

Até nas tempestades e intempéries do caminho

NATÁLIA

O céu há de mostrar-me os teus castelos,
E a noite vai se erguer nos olhos belos
Da minha alva menina...
E, quando ela arquejar por entre o prado,
O vento vai lhe dar, como um agrado
Seu divã na colina.

Acorda com gorjeios a natura
Num sonho de esperança e de ventura
De estio nesta manhã;
Se o anjo que dourou minha jornada,
Murmura o doce amor com voz de fada,
Com infinito afã.

Desventura minha

Por minha desventura, amei-te.

Também por tal coisa perdi-te.

Fiz de todos os meus sonhos

Uma bola e chutei-a para longe.

Ficou sendo mais uma estrela

No firmamento.

Contudo, deixaste de ser

A minha estrela-guia!

Desvaneceste-te  na cruel

Relatividade do tempo,

Sendo que o teu tempo,

Deixou de ser o meu tempo

Senta-te

SENTA-TE... A MEU LADO...

Anda... Senta-te
A meu lado...

Fala-me de quando a tua alma de menina
Não tinha ainda sido arranhada pelo tempo
Por gente que te não entendia
Näo via a dor que pingava dos teus olhos
Nem os silêncios que te amarravam o coraçäo

Fala-me de quando fugias
Por esses campos verdejantes
Para falésias errantes
Onde escondias a tua dor
E o vento te trazia o odor da maresia
E brincava com os teus cabelos

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