Amor
Quando me lançaste do teu peito
Autor: Joaquim Direitinho on Saturday, 14 September 2013O amor que nos envolveu foi mais intenso
que as profundezas das luas infinitas,
divagando pelos tempos que se elevaram acima do deslumbramento.
Estrelas douradas enlaçavam-nos em encantos febris.
Quando me lançaste do teu peito,
sonhava que morria, tanta dor descia ao meu espirito num aperto azul profundo,
tão mortífero como uma espada afiada.
Quando me lançaste do teu peito,
numa brisa agradável a tua lembrança foi rasgada .
Assola-me agora a tristeza do céu-aberto,
onde a luz se passeia em mim como um quadro lapidado
Doce Lua
Autor: Joaquim Direitinho on Friday, 13 September 2013Doce lua,
que me iluminas nesta noite vazia,
amava que esta noite dura-se para sempre,
nesta noite estás comigo.
Doce lua
que iluminas a minha mente morta,
amava que esta noite fosse eterna.
SEMPITERNO AMOR
Autor: Maria on Wednesday, 11 September 2013SEMPITERNO AMOR
Não se apaixone por um poeta,
não ame um poeta,
pois o poeta se compraz na dor,
na dor do amor
que nunca foi,
na dor do amor que findou
sem nunca ter sido.
O poeta gosta de brincar de amor
e de fingir que está vivendo
um grande amor...
e, por acreditar,
tem su' alma tomada por esse sentimento,
e por isso ele canta
e por isso ele dança
e por isso ele espalha palavras ao vento...
O poeta segue, cultivando o amor,
Fica, ainda
Autor: Maria Fernandes on Monday, 9 September 2013Nem eu nem tu abrimos mão dos destinos.
Tu foste em demanda de algo que não ouso perguntar
Eu atiro com força os braços ao ar, no desejo de
Fazer sombra antes que o meu tronco apodreça.
Contudo, fica comigo na tua saudade, no teu íntimo que sabemos nosso,
Igual, da mesma matéria, do mesmo cheiro, da mesma palavra.
Queda-te por perto, não afastes as palavras de seda
Que vertes daí, nessa ausência presente e onde respiras
Acordares angustiados de lágrimas em Nó. E quero-te.
Exit
Autor: Ana Flora de So... on Monday, 9 September 2013
Blue sparkles
Beneath my wings.
Vigílias...
Autor: Ártemis on Sunday, 8 September 2013Quantas e quantas noites,
passei eu e tu acordados,
enquanto o amor se fazia,
nos nossos corpos enamorados...
foram longas essas horas,
mas passavam a correr,
eu engolia os minutos,
junto com o teu prazer...
perdi a noção do tempo,
ganhei a vida aos poucos,
enquanto como animais,
nos amamos que nem loucos...
Foram noites de vigília,
em que o sono não se deitou,
esperou pela madrugada,
e só nela se aninhou...
Quantas e quantas noites,