Amor

Dor de Paixão

 

 

Injusta dor de paixão!

Que me arrasta pelos cantos,

E aos prantos...

Faz-me contorcer em crônicos espasmos.

 

Injusta dor de paixão!

Não querida, não pedida,

Adquirida por falta de precaução...

 

E que no ardor do momento maior,

Mostrou-se tão sincera, ardorosa e singela,

E hoje me faz padecer...

 

Injusta dor de paixão!

Sem cura, sem remédio,

Que parece feliz ao me ver perecer...

 

Injusta dor de paixão!

Não penses que vais me matar,

Maria Flor

Eu vi uma flor chamada Maria
Primeira imagem da manhã que surgia
Sem me conter sorri de alegria
Eu quis viver, porque a queria...

Eu vi uma Maria que era uma flor
E me embeveci com seu esplendor
E me aqueci com seu calor
Não hesitei, chamei-a de amor

A Maria Flor era peculiar
Tinha uma calmaria no jeito de falar
Fita no cabelo, elegância ao andar
E um enigma antigo guardado no olhar

Sol'o - Antes

Antes...
Que a gota da chuva caia
Que o vento não cante
Que o beijo despeça
Que o abraço adormeça
Que meu amor de mim se esqueça...

Antes...
Que a vida por mim passe
Que seu braço me repasse
Que a dor da ausência cale
Que seu amor não seja meu vale

Antes...
Que seu sorrir me deixe
Que seu querer se queixe
Que sua voz não chame
Que sua vontade não se inflame

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