Amor

Soneto do Amor Novo

Morro por ti de um amor tão novo

E vivo a te amar, porque não sei.

Sei que te tenho. Sei que por ti passei

Pelas provas da vida, e provo o gozo

 

Do doce mel de teu beijo gostoso.

E amo-te, criança, infantilmente;

Quero-te, meu brinquedo, desejoso

Por ti. Para te ter completamente.

 

Ah, vida boba essa de te amar!

E procurar por ti nas coisas belas

E ter certeza por ti, que esperas

 

Por mim, como espero por ti, serena

Flor silvestre do meu jardim, pequena

âmbar

  - Âmbar

Olhos espelho da alma em revisão aguço visão reviso pelos meus, o espelho d'água cor de âmbar.

Ternura de amor lágrimas de um coração brando bondoso

Mesma alegria de ver a capela de Santa Sofia, à cúpula são olhos solares os minaretes são proteção grego- islâmica.

A menina do olho espelha o mel do teu olhar, pintei este quadro a olho nú na antiga Bizâncio Istambul.

Meu olhar volta ao horizonte perpétuo infinito espelho da alma vi mel em teu olhar.

 

 

 

O LAPSO

                    O LAPSO

Passei tanto tempo sem sentir-te, sem te ver

que pensei até que havia conseguido te esquecer

mas do nada retornaste pro meu mundo, e assim

renasceu tudo que um dia teu adeus tirou de mim.

 

Foste tu que me deixaste,  eu queria te odiar

mesquinhar-me na prenumbra que ficou no teu lugar

quis te ter sobremaneira, como pôdes ser tão vil

tua falta me mostrou  deste mundo o mais sombrio.

 

Hoje chegas como raio numa noite sem luar

e me trazes tudo de volta, o teu brilho,o  teu olhar

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