A Nuvem e o Amor
Autor: Débora Benvenuti on Friday, 24 May 2013
Habita agora
A ausência em mim
E o meu corpo
Cansado
(Fragmentos de um Dueto)
A saudade que ora sinto
Parece que aumenta
É um jogo de ir e vir
E Ilumina a nossa aura
E o coração esquente
Como ao tomar vinho tinto
No íntimo do amor sentido
Há escondido um anseio
Perscrutando cada emoção
De um sonho que foi vivido
E que agora é devaneio
No fundo do coração
Em um sonho idealizado
Quando ao mirar o mar
Com olhar maravilhado
Certeza de voltar a amar
Em uma noite obscura
os ventos me obsediarão
mas o amor me levou em ternura
para longe do medo e da escuridão
hoje fui obliterada na imensidão do mundo
e mesmo temendo fui obsequente a seu favor
e fui levada as profundezas do abismo mais profundo
apenas em nome do nosso amor
APRENDER SER FELIZ SOZINHA
Gostei! Aprendi ser feliz sozinha, mesmo parecendo ter alguém ao meu lado, mas é só fantasia!
Poderia ter perdido a esperança, a fé, a GRAÇA, porque a decepção foi grande, pensei tantas coisas boas, missões, Deus levantar obras através de nós, mas alguém não colaborou comigo, me deixando à sós!
Mas , estou aqui, fraquinha mas viva e feliz!
Autora: Madalena Cordeiro
Teu beijo é meu desejo constante
Recordação que não morre
Amoroso, intenso e penetrante
Como vigoroso rio que para o mar corre!
Beijo de sabor a limão
Pelo qual suspiro noite e dia
Quando à noite o vazio me dá a mão
E a tinta pelo papel desliza com ousadia!
Teu beijo luminoso como alvorada
Envolvendo-me num manto de fantasia
Tal como grito mudo do toiro na tourada
E o eco surdo do Corvo na falésia!
Lá vem ela, esvoaçante,
Numa nuvem de perfume, flutuante,
Com uma roupa sexy, tão colante,
Vendendo sua imagem, provocante.
Toda cheia de charme, fascinante,
Transbordando de orgulho, tão pedante,
Desfilando sua figura, insinuante,
Imaginando-se uma deusa, fulgurante.
Mas, o tempo passa, massacrante,
E toda aquela beleza, estonteante,
Vai se desfazendo, desconcertante,
Até tornar-se uma velha, degradante.
Desculpem por este poema, deselegante,