Fantasia

Pescador de sonhos (2)

Junto a um pequeno ribeiro de água fria, um pequeno peixe olha para mim e fala.

- Pescador, se conseguires nadar comigo vais ser peixe como eu.

- Pensei… será mesmo!? bem… é melhor tentar nadar com ele, se o pescar ele deixa de ser peixe… arrumei a minha cana de pesca e mergulhei no rio, o pequeno peixe nadava junto dos meus olhos e voltou a falar.

- Pescador o que queres saber?

- Pensei novamente e perguntei, quero saber se gostas de ser peixe?

Pescador de sonhos

Pescador de sonhos

Junto a um ribeiro de água fria um pequeno peixe olha para mim e fala:

Pescador, se conseguires nadar comigo vais ser peixe como eu

Pensei… será mesmo!? bem… é melhor tentar nadar com ele, se o pescar ele deixa de ser peixe… arrumei a minha cana de pesca e mergulhei no rio, o pequeno peixe nadava junto dos meus olhos e voltou a falar

Pescador o que queres saber? 

- Pensei novamente e perguntei, quero saber se gostas de ser peixe?

Na falésia do abismo

 Na falésia do abismo

 

Tarde pacata, só se ouve o vento.

E mais uma vez tento.

Quebrar a” trincheira.”

Aquela barreira.

 

Que me impede e que me agarra.

Que me amarra.

Que me sustem no ar…

Com a mente a pairar!

 

Longe do corpo e da alma?

E que escorrega da palma.

As mãos elevam-se num ato de desespero.

E aclamam pela calma.

 

Devagar desço a calçada.

Pela pedra demarcada.

Que diz falésia, diz abismo.

Tremem sentimentos como um sismo.

 

Roubaram-me a lua

Os deuses roubaram-me a lua do céu

Imensa ela brilhava e encantava

E profundo e intenso aquele desnudado encanto,

A minha alma preenchia.

Cintilantes estrelas semeadas no firmamento

Enfeitiçavam-me e em mim desenhavam

O esplendor da vida.

E a lua que era o meu celestial guia,

No céu deixou de brilhar.

E a inquietação varreu o meu olhar

Num imenso mar de nostalgia,

Onde reina o meu coração.

E roubaram-me a lua...

Só para desvairarem o meu coração.

Por ela incessantemente procuro

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