Fantasia

Feliz entrega

Sim te disse
Um Sim de trovões e nuvens carregadas com quedas colossais em cataratas de fogo

Mil abrigos por pinhascos de rasgar a pele
Tantas flores por abrir em veredas de horror

É em estranheza que se vislumbram borboletas belas borboletas de asas famintas
E ainda envoltas em teias emaranhadas de gritos e desesperos inocentes em negros lenços brancos acenando

Perante olhares de mentirosas verdades cosinhadas em lime brando

Tantos silêncios gritos surdos de bravura covarde

As rosas do meu quintal

Os campos verdes divididos pela agricultura onde havia de tudo; batatas, melancias, morangos e árvores de fruto, laranjeiras, pessegueiros e maçãs. E do outro lado a natureza selvagem onde as plantas silvestres dominavam o campo de perfume e cores variadas. Onde as abelhas batiam as asas com força para se secarem da chuva que tinha caído, os ventos fortes dominavam os prados, mas elas buscavam o precioso pólen das plantas, as formigas trabalhavam fortemente para abastecer as suas tocas, para no Outono permanecerem confortáveis com as suas famílias.

Viril no Feminino

Definem-se sentimentos momentâneos em tantas e tão fortes ondulações sonoras e coloridas ….

Ao de leve vão banhando meus pés femininos em alicerces esvoaçantes implacáveis de uma infinita profundidade
tolerante……de uma

Quão escandalosa quase criminosa ternura é manifestamente escamoteada

Posturas de quem quer perpetuar um chão antigo tropeçando em ossadas que se erguem em fendas colossais… .

Terramotos de luz rompem por entre invernosas portadas em tantas contrariedades nunca legitimadas

Lendas e Historias de Encantar

Reflexos de coloridos tão indefinidos vêm até mim em generosas e suaves viagens vagarosas de amplitude limitada

Passadas largas de avanços à retaguarda feitos de misteriosas descobertas

Audíveis são de finas as pancadas amortecidas em mares de nuvens ondulantes e zangadas

Felicidades sentidas soltam-se ao vento amedrontadas

Instala-se uma solidão largada ao som de cascatas de água pura como quem mata a sede após léguas de secura

Tantos quereres de um não querer que se fez lei

Tantos Credos

Tantos credos se desenham ……

Amazónicas florestas tenebrosas ensombradas…. Cedem passagem curvando-se resignadas….

Perenes e gigantescas marés de luz incandescente nos vão cegando e ao mesmo tempo desbravam caminhos novos …

Vão sendo avistados ao longe em lentes microscópicas e precisas

Rochedos enormes de abismos às camadas transformam-se em partículas de pó purpura……..

Em medievais cómodas vão poisando silenciadas …

Digitais impressões de impunes crimes branqueados….

Sabe Aquele Guri?

Sabe aquele guri que gritou o seu nome, aquela vez?...
Aquele guri que você olhou, ignorou e seguiu em frente?
Aquele guri seguiu em frente também
Sem apelar mais nenhuma vez.
Estudou as rosas, leu os livros e se livrou das modas...
Escalou os prédios, amou, comeu, morreu e renasceu.
Sabe aquele guri?
Aquele guri não sou mais eu!...
 
06 . 08 . 2014

Ideoma

Ideoma
Isso mesmo, não existe.
Mas ideoma é agora uma palavra triste.
Não existe não existe...
Vira a noite.
Ideoma vira a noite.
Postulante
Eruptivo. 
Ideoma eletrizante!
 
Bocas da moda!
Bocas da corda
Ideoma agora é ideia
Ideoma é objetivo!
Ideoma é nome de livro!
Ideoma vive por isso...
 
Também! Vai entender essas histórias da vida.
 

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