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Coragem

A Coragem

A luta pela coragem, que travessou foi muitas das vezes, um furacão.

Usava o que lhe estava no sangue, que vinha da família! A capacidade de argumentar nos negócios com Multinacionais ou como tipos, no inicio dos vinte e um ano que ela teve acesso a decidir negócios feitos de corpo alma e espirito A coragem foi marcante nesses negócios para o futuro, palavras de forte convicção para as pessoas comprarem, esta veia mercantil descendia da Mãe dela, Mulher de anos e anos de mercado, de lidar com as pessoas!

Outra Chance

Há nessa vida coisas que não podem ser explicadas somente sentidas, histórias que vivemos intensamente e se tornam lembranças inesquecíveis, e por mais que tentamos apagar existem detalhes que insiste em nos lembrar, o perfume, o livro preferido, as brincadeiras, o sorriso, os olhares que parecem muitas vezes torturar nossa alma.  

TROVAS SOBRE CACHAÇA

                      TROVAS SOBRE CACHAÇA

 

Eu bebo sempre cachaça, A

porque me faz muito bem; B

sem ela não tenho graça, A

Sem ela não sou ninguém. B

 

Com tira-gosto no prato, A

com a cachaça ao lado; A

o bêbado fica chato, B

Já está embriagado. B

 

Só o bagaço da cana, A

o caldo virou birita;      B

é uma moça bacana,   A

Ó! Que branquinha bonita! B

 

Sou bebedor de birita, A

bagaceira só no bico, B

um viciado na dita, A

Anatomia Poética - O Gozo

És a prova cabal do prazer máximo.

Da alegria intensa que te gera, deixas apenas um torpor

Doce; de explosão, de êxtase!

A satisfação indelével da consumação

Da vida, no poder de gerar outras mais.

 

És tão excelente que tudo o que é bom remete a ti!

Tudo o que é vital te é associado.

A marca do fim da infância, da inocência.

Mas não és aprazível, és asqueroso ao toque!

Culpa tua, por destruir o momento mais essencial de toda existência!

Anatomia Poética - O Sangue

És fascinante, hipnótico!

Tens cheiro de vida

E gosto de morte!

És a cor, o vigor, a excitação

E o desespero da razão pura.

 

Uma simples gota tua me revela por completo;

Tua fuga, minha ruína, minha destruição.

És quase tudo de mim. Sou apenas teu dique;

Onde corres e brincas a teu bel prazer

Fazendo-me ser. E viver.

Anatomia Poética - O Suor

És a prova do trabalho,

A paga do esforço,

A lembrança mais perene dos meus feitos mais efêmeros.

Efeito de minha inquietação,

Talvez, por isso, agoniante?

 

Sim, porque não és agradável!

És irritante, desconfortável… terrível!

Inconveniente, mas favorável!

És a única coisa que me impede de explodir

Sob o incessante calor da vida.

Anatomia Poética - A Lágrima

És indecisa, estranha… um paradoxo!

Doce e salgada;

Alegre e triste;

Incômoda e benvinda.

Mas és confortável, aliviadora.

 

Brotas das rochas mais duras:

A dor, a tristeza, a saudade e a intensa alegria.

E escorres suave, suave…

Um singelo carinho para abrandar

A violência que te provocou.

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