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CONTRADITÓRIO DO AMOR

CONTRADITÓRIO DO AMOR

No submundo do meu coração,

Vejo contrações a enaltecer,

Um passado frio, contrito e sem paixão,

Quiçá ao corpo apenas satisfazer.

Neste esconderijo sozinho estou,

O sim e o não sem satisfação,

Desejando seus lábios que me encantou,

Deixando minha alma sem canção.

No relógio de minha alma,

A corda estica sem arrebentar,

Querendo você de volta,

E abraçar-te sem cansar.

Te desnudo em pensamentos,

Você,  desnuda sem sofrimentos,

Convicto de sua presença sagaz,

DESEJO ABAFADO

DESEJO ABAFADO

 

Que posso dizer neste presente,

Mesmo ao seu lado, você ausente,

Neste sentimento calado,

Que você tornou-se abafado.

A falta é grande e imatura,

A saudade é longa e tediosa,

Preciso de você em minha cultura,

Pois, coração é fera gananciosa.

Vagarosamente você se afasta,

O NADA.

O NADA.

Somos capazes de tudo,

De tudo não sai nada,

E seguimos nessa salada,

Sendo a vida jornada.

Tudo é vida e nada,

Amantes somos da fada,

Vivemos de ilusões,

E, morremos como nada.

Caminhamos e pensamos,

Ao encontro dessa fada,

Passam-se vários anos,

E deparamos com o nada.

Somos da vida um terror,

Do nada apareceu o horror,

Convivendo no sagrado amor,

E revivendo sem dor.

Autor: Roberto Mello (Dodô).

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