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Humanos

Humanos

 

E quando eu dei por mim, eu era um humano
Mas em um mundo desumanizado
As coisas a aprender eram desumanas, e eu era um humano
Todas as regras sociais eram desumanizadas, para qualquer humano
E no entanto, eu era eu, humano tentando ser humano
Desumanizando palavra por palavra, a moda humana
Num poema sobre humanos, vem uma questão a humanidade
O quanto ainda há de humanidade em nós?

Charles Silva
 

Coisas do Português

Coisas do Português

As expressões idiomáticas mudam de acordo com a localidade e/ou país onde você esteja. Sabemos que há vários países onde se fala português, porém, falar português não quer dizer que todos vão entender, mesmo em países que têm o idioma português como língua oficial.

Por exemplo: - "A casa dormiu com as portas abertas" -

Além

Além das palavras, além de mim,

longe do intervalo, perto de ti.

​Onde o som é melodia colorida que corre defronte os nossos olhos e vem encher os nossos corações, um tão só, um somente coração.

Somos um só apaixonado, um conjunto de sensações, uma evasão de emoções que nos completa e enche de tanto amor, que ultrapassa e devassa de felicidade.

Regresso ás aulas ( recordar é viver)

Lembro com tanta saudade,
o meu tempo de estudante,
dos cadernos personalizados,
e dos livros forrados a papel autocolante...
Lembro do cheiro de Outono,
que do meio das páginas saltava,
quando com pressa desfolhava,
o futuro que neles espreitava...
Lembro do entusiasmo,
do nervoso miudinho,
que era o meu companheiro,
quando me punha a caminho...
Recordo o amontoado de cadernos,
que carregava nos meus braços,
que dificultava e muito,
a troca frenética de abraços...

Mais um dia

Mais um dia vazio, uma folha vazia, um sentimento vazio dentro de mim.

Mais um caminho sem destino, que percorro mas não tem fim.

Mais uma lágrima que caiu, uma pessoa que fugiu.

Um mundo que ruiu, um coração que partiu.

Mais um dia sem ser dia, onde de dia nem sol brilha,

E a chuva se fantasia, percorre a rua em danças nostalgia. 

Frieza Escaldante

Que espera esta de acidez em que me encontro…

Quanta má vontade em gélida frieza escandante podre

Quanta perícia em risos de embuste e sonsa teimosia…

Vidas de mil asquerosas tramóias….

Colonatos de vertebral tristeza fingida …..

Posturas de malvadez inquebrantavel …..

Como quem não se perturba em tantos penares de aparatosas perderes….

Tentadas evasivas passadas sumidas de quem estando tão presente se retira….

Constante bater de asas em voos de quem ficando já nos abandonou…

Regina Pereira

15 de Junho de 2014

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