Setembros de Coimbra
Autor: Rui Correia on Tuesday, 8 July 2014Oh, setembro,
como te escapas
e eu ainda me lembro
do encanto de todas as capas.
Oh, tempo,
como passaste a correr.
Eu olho para dentro
e dou por mim a crescer.
Cresço, mas não em tamanho.
Deixo que as experiências me lavem o corpo
e, depois desse banho,
sou outro.
Crescido,
ainda que com alma de criança;
Falecido, amolecido, esquecido!
Uma triste lembrança...