Geral

Seja

SEJA

 

 

Quando tiver que ser.

Seja.

 

Seja o que for

Seja o que quer

Seja o que der 

 

Forte como o sol

Duro como rocha

Suave como a lua

 

Seja um ser

Seja você

Seja mais do que é

 

Leve fé em Deus

Em qualquer deus

Principamente em si mesmo

 

Seja mãe 

Seja Natureza

Surpreenda-se com a vida

E surpreenda tudo que houver vida

 

Liberte os desejos 

E seja livre com eles

DOS DOZE FILHOS DO REI

Filhos do momento já seguindo a luz do dia
Muito além do firmamento até onde se podia
Na verdade da mentira que se põe em cada passo
E nada deixa, tudo tira, diferente do que eu faço

Irmão de santidade cuja voz nada menciona
Separados pela idade que é sabido, não funciona
Mas é preso pelo pulso, sinfonia tão maldita
Do silêncio que eu já uso em todo o verbo que me dita

um olhar no passado

Tanto já esqueci
e tanto há a esquecer.
Dá-me o teu amor
amor por mim
ainda a descobrir.
Deambulamos pela
tarde sombria.
Lembro-me das estradas
Verão, a teu lado,
foi verdadeiramente
de loucos, sim loucos.
Um hotel velho e barato
incandescência ao olhar.
Bem vindos á noite
em que a papoila
domina o mundo.
Este é o meu poema,
para ti
tu sabes

Garras Afiadas

Garras Afiadas

 

Há falhas na minha parte humana, bem sei. Sei também que minha parte animal não é carnívora, nem herbívora, mas sim,observa tudo atentamente com garras afiadas, prontas para dilacerar qualquer parte de mim. A qualquer momento.

 

Charles Silva

 

Fim do Primeiro Ato

Fim do Primeiro Ato

 

Negou a verdade, esculachou, esculhambou, esnobou, humilhou. Decretou o fim da história ali de fronte ao público sedento por cenas de violência e sangue. Sendo inteligente e elegante, escondi-me atrás da cortina até que o espetáculo se encerrasse. No final, varri o chão do palco colocando o lixo debaixo do tapete vermelho que serviu ao teu desfile de superioridade. Apaguei as luzes e fechei as portas do teatro. Não há mais espetáculos, pois agora só há atores coadjuvantes, eles não sabem ser heróis.

 

Charles Silva

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