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Medo e Coragem

Medo e Coragem

 

Eu conheço os meus medos, entendo todos eles

Alguns deles eu até gosto e os mantenho comigo

Sem eles talvez eu nem estivesse mais aqui

Porém, as minhas coragens agressivas

Mantém o meu ser em equilíbrio absoluto

 

Como talvez um pêndulo, que vai e volta

Eu vou para dentro e para fora de mim, a todo instante

Como o pulsar dos quasares, ou o pulsar dos corações

E os meus medos estão comigo, assim como as coragens

Uso qualquer um deles adequadamente as circunstâncias

vigía

Era noite
Melodias ecoavam nos céus
No instante
A presa tornou-se fera
Vigia
Os índios passeiam
À beira da praia
Mulher
Imaculada de branco
Um murmúrio
Um gesto
Uma partida
 
E os índios continuam
No alto da colina

Solte-me as amarras

Solte-me as amarras!

Prisioneira estou de teu amor.

Sufoca-me saber-me assim!

Não sou mais eu!

Nem sei o que,de nós restou.

Solte-me as amarras, liberte-me!

Ame-me um pouco menos...

Ou quem sabe nada!

Amarte-ei, mais!

Se livre estiver, do teu amor.

Solte-me as amarras...por favor.

 

 

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