Capitalismo
Autor: CharlesSilva on Friday, 13 December 2013E o Capitalismo segue dominando.
Ai vem a copa, para encher os cofres de uns poucos, com o suor e sangue de muitos.
Charles Silva
E o Capitalismo segue dominando.
Ai vem a copa, para encher os cofres de uns poucos, com o suor e sangue de muitos.
Charles Silva
Rua Deserta
A rua deserta espera alguém passar
O barulho dos passos vai denunciar
Alguém que vai passar lento na rua
Nas paredes, cada casa tem uma história
Cada história é uma pedra na rua calçada
Em cada pedra há passos de alguém que passa
Cada um que passa é mais uma história na rua
Na rua deserta, a solidão se esconde nas pedras
A espera de alguém a passar com sua história
Charles Silva
Escutarei eu a diferença?
Serei eu, por razão, digno
De distinguir o que de mão
Me dão ao ouvido? Ele que oiça!
Fraquejo-me de tímpano,
Mais, porque ainda, de sabedoria...
Todo céu me seduz e nado euforia;
Todo chão conduz alegria e dano!
Não quero presentes, irmandades,
Vectores para a vida: cornetas,
Em minhas orelhas, vestidas de setas.
A mim, pelos natais, desejem-me curiosidades;
Byte
B_ uscaram o domínio, homens
Y_ máquinas daqui até a eternidade,
T_ alvez as máquinas não sobrevivam tanto, porque as
E_ moções humanas não cabem num Chip
Charles Silva
Sonhei que te tinha,
Que te tinha novamente
E que nos teus braços apertados
Um abraço russo apertado colossal
A respirar o gelo dos que em sonhos e sorrisos estão cansados,
Onde os campos selvagens crescem,
Donde vieram as águas do inverno
Para que em minha goela
Pudesse molhar a sede e cantar os pássaros tristes.
Ensina-me a escrever teus cantos de surpresas
A morder seus prazeres e servir o toque
Que neste queixo amo deitar doce na cama verde.
Hóspede dos santos morros que em tua nuca coça
Desce ao pescoço teus dedos
Àquelas mentiras de tons terrosos.
Liberdade Emocional
O medo acabou de ser assassinado
Lá vai um coração fugindo pela estrada
O carinho foi o primeiro a correr
Vi a ilusão se escondendo numa esquina
Ali vai uma paixão caindo aos pedaços
Danou-se um amor, despencou ladeira abaixo
É alguém se livrando das prisões emocionais
Charles Silva
Estou... Sentado... Um quanto embalado
Por uma sonoridade clássica romântica...
Estou... Quase deitado... E quase afogado
Neste quadro embelezado de poética
Sinfónica límpida... Relaxante,
Como que tocada pelas melhores orquestras.
De uma transparência de som envolvente...
Em eloquente figurativo às ditaduras!
Deixando ofegantes, como gás que se inala;
Até o globo se regala;
A pupila estala; No sangue coágulos;
Sons gigantes; Sons gritantes malévolos; e...
Tudo - até mesmo o que não é - se cala...