Geral

Sobre suicídios e overdoses

Atiro… me
 
Me confundo com a brisa da manhã do amanhã
 
Num labirinto de manhas, me elaboro
 
Um jogo de pôquer e de porquês
 
Em fases da lua, um lunático enfático
 
Um ato de criação num momento de exclusão
 
Assim mordo de vez em quando
 
Os dias vorazes onde termos que ser ases
 
E reis e damas e valetes e blefes
 
Mas o pior mesmo

Mãos

Mãos

As mãos são apenas o veículo utilizado para transcrever emoções para um teclado de computador. A partir dai, aparecem histórias, personagens, amores, paixões, alegria, dores, cenários e circunstâncias. Tenho escrito longas cartas pra ninguém. Minhas mãos me representam.
 

Charles Silva

NON SENSE

As estranhas entranhas das quais me referi antes

São apenas meros relatos de um sublime apocalipse

Tão sublime que enche o copo e transborda o vazio

E traça a taça que tasca a lasca

 

A sombra é parceira, o amigo é oculto

A luz é falácia, o brilho é obscuro

A música é bela e o piano é divino

O barulho é descompasso e o furor, assassino

 

Não há nada a dizer e nenhuma estória pra contar

Apenas a alquimia do pranto, do desencanto ao encanto

E seres que voam no céu em forma de nuvens

Nova Mente

Desce

Desce pela borda e mergulha

Novamente

Em uma nova mente

Líquida de palavras

E pensamentos aéreos

Prontos para pousar

Em outros aeroportos

Suspensos sobre cachoeiras

De emoções

Que preenchem o vazio

Com notas musicais ébrias

E totalmente racionais

Que fluem de uma irracionalidade atemporal

Que reside em sua mais pura e infinita

Gargalhada infantil

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