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SEM PARAQUEDAS

SEM PARAQUEDAS
Me atirei sem para-quedas
De cara nesse novo amor
Me atirei sem proteção
Nessa coisa tresloucada
E de cara te dei meu coração
Me enrosquei no seu dorso
Me entortei num entorso
Pra me encaixar em você
Me estiquei pra te alcançar
Para seus braços tocar
E te puxar pra perto de mim

Sobre suicídios e overdoses

Atiro… me
 
Me confundo com a brisa da manhã do amanhã
 
Num labirinto de manhas, me elaboro
 
Um jogo de pôquer e de porquês
 
Em fases da lua, um lunático enfático
 
Um ato de criação num momento de exclusão
 
Assim mordo de vez em quando
 
Os dias vorazes onde termos que ser ases
 
E reis e damas e valetes e blefes
 
Mas o pior mesmo

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