ROSTO VISÍVEL DE NOTÍCIA
Autor: AMANDU on Friday, 9 August 2013NÃO MANDO
O JORNAL
APENAS
FICO
A LER
FIEL.
NÃO MANDO
O JORNAL
APENAS
FICO
A LER
FIEL.
A Ver o Mar
Deixou aqueles velhos beijos por outros beijos
Trocou a antiga amizade por novas ilusões
Quem conhecia teu formato, teu jeito fugaz
Ainda desfilou como em dia de carnaval
Humilhando a platéia somente para mostrar
Sua nova fantasia que acabou rasgando, desbotando
Havia um porto, um estaleiro para reparo e descanso
Preferiu aventurar-se ao mar, sem bússola, sem leme
Voltou à praia, agora suja pelo óleo
Que sangrou das avarias das embarcações
Agora se senta na areia pensativa, a ver o mar
Com & Sem
Sem apreço, sem motivação, sem direção
Com defeitos, com qualidades, com saudade
Sem noção, sem amor, sem paixão
Com tudo, com nada, com coisas
Sem direito, sem dívida, sem dinheiro
Com opinião, com decisão, com intenção
Sem com
E
Com sem
Charles Silva
Frases que eu joguei fora
Não adianta tocar, tem que pressionar
Procuro borboletas onde não há flores
Sou bom em certas coisas, noutras pior
Meu espelho não me reflete, me assusta
Os sonhos não conhecem meu travesseiro
Estava marcado pra ontem, só lembrei hoje
Quebrei um dedo, o outro com inveja inchou
Olho, não vejo, espero, encontro e desespero
Você e eu não somos um, nem dois, nenhum
Mesmo que saiba digo que não sei, ouvi falar
Toda manhã meu corpo faz xixi pra cima, ainda
Como enfrentar mais um verão, sem suas cores ao redor
Deixa que o frio fique aqui, sim vamos ver manhãs de sol
Vem o abstrato da paixão a me dizer não fique só
Que mistério vai revelar o próximo segundo a escrever
Coisas que de dentro do universo do viver de um homem só
Beleza, cor, amor e luz, com beijos molhados e suor
E quem sabe a caneta do escritor vai mostrar luz à escuridão
E até quem sabe a escuridão não resista ao calor de uma paixão
Aquecendo o frio glacial, que se instalou no coração
Enfeitiçaram a estrada
Tão poderosa quanto a Terra que se cria, se nasce...
Mais milagre que fé em puro,
Estávamos em apuros com ela nela
O pó vermelho ao sangue pertencia a ela.
Os faustosos tamisados delinqüentes com espantos
Dos últimos sarros detidos pelas vergonhas.
Pedem trocados os que esnobam apelos
E se tudo fosse como antes,
Os que estavam em dívida com festas cruas
Teriam que emboscar um pouco de vinho
Na vide podre o negro fim de casca de uva.
UM PUZZLE
É UMA IDÉIA DE VIDA
NÃO DE UMA LIBERDADE
UM ACERTO
SE O JOGARMOS
TAMBÉM.
DE NADA
EU
ESPERO
TIRAR
UM PEDAÇO
DE NADA
AINDA.