Geral

Colheitas de Poesia

Exageraram o sonho em colheitas de poesia
Em plenas safras estreladas indecisas,
Que gastam longos anos e poucas falas.
Saberia sim, se houvesse um pouco de dó.
Só os doidos poetas mortos preenchem tão longínquo peito
E ainda há quem seja real,
Mesmo assim macas eram carruagens velozes
Enfeitadas de cavalos negros.
Ouviram todos os relinchos quando no atravessar das nuvens
Estavam todos lá.
Não conhecia as feições,
Mas as palavras
As vozes e os olhares.
Eram todos - um,

Viver como um animal

 

Viver como um animal

 

Queria ter nascido animal,

Para não ter noção

De presente, passado e futuro.

 

Animal vive o presente.

Quando está com fome, está com fome.

Quando está triste, está triste.

Quando está feliz, está feliz.

 

Ser homem dá muita “febre”.

Queremos usar do passado,

Para um dia fazer história,

No futuro.

 

E o presente?

Esquecemos,

O “fazer a história”.

Queria não me preocupar com tanta estória.

 

O que é o amor platônico?

 

O que é o amor platônico?

 

Oh homem de ombros largos,

Sei que aqueles que te invocam

É porque estão em falta.

Não porque sentem sua falta.

Mas porque estão carentes,

Sofrendo, perdendo,

Ardendo com o fogo

Interno,

Eterno.

Seus corações batem

Como os dos pássaros acorrentados.

 

Oh homem de ombros largos,

O tempo passou,

E suas reflexões continuam fazendo partos e contratos

Com as almas que buscam vida.

 

SÃO PAULO

               SÃO PAULO O QUE ME ATRAÍ EM TI UM DIA JÁ ME CAUSOU ESPANTO.

AS COISAS QUE EXITE AQUI COM CERTEZA NÃO TEM EM OUTROS CANTOS.

SEU POVO TRABALHADOR QUE SÓ PENSA EM VIVER BEM.

ACABA SEMPRE O DIA DEPOIS DE MUITA LABUTA NA FILA DO TREM.

TEM TUDO AQUI DO BOM E DO MELHOR.

Pages