Colheitas de Poesia
Autor: Adriano Alcantra on Monday, 15 April 2013Exageraram o sonho em colheitas de poesia
Em plenas safras estreladas indecisas,
Que gastam longos anos e poucas falas.
Saberia sim, se houvesse um pouco de dó.
Só os doidos poetas mortos preenchem tão longínquo peito
E ainda há quem seja real,
Mesmo assim macas eram carruagens velozes
Enfeitadas de cavalos negros.
Ouviram todos os relinchos quando no atravessar das nuvens
Estavam todos lá.
Não conhecia as feições,
Mas as palavras
As vozes e os olhares.
Eram todos - um,