Geral
Coleção de anos
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 3 July 2025As moedas do meu pai
são pratas, tempo e poesia
pai para todas as horas
tempo barato, confortável
poesia eterna que não se publica mais !
As moedas do meu pai são prata
equivalente ao ouro
o tempo não era tolo
o sorriso valoroso
com poucas moedas ou mais
As moedas eram troco
amor permanente
coleção de anos
estampados aos poucos
hoje peço a Deus o pão
o esforço, tentando colecionar novas datas,
para não ficar louco.
Vislumbre
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 26 June 2025Os doces proliferam a loucura do açúcar da vida
como o deserto e o mar têm um pouco de sal e caos
nem sempre estamos nos despedindo
mas vivemos amofinados em nós
quem me dera a soltura dos meus ais
em um espaço silencioso do universo
sufocando uma multidão de apelos
eu quero o verde da jujuba
depois todas as cores com açúcar
chega do sal da vida!
Menos tristezas atuais
eu queria ser um guerreiro com uma arma especial
aliás, eu queria ser a própria espada, forjada de metal frio
de mensagem penetrante
Sempre alerta
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 17 June 2025Sempre alerta
Como escoteiro, a caminhar
filho que aprendeu boas maneiras
mas o tempo ficou antiquado
e passa...
mas como pai não conseguiu essas maneiras, fixar
Geração Z.
tem como pais,
novos personagens
teleguiados, querendo doutrinar.
Segundo os Zs, o tempo que foi da roda quadrada já foi:
hoje tem pouca utilidade para na nova estrada rodar
Quem não está alerta
nem sempre acerta
a didática prática da escola da vida
que alerta de perigos no caminhar
LABIRINTOS FORA DE MIM
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Monday, 9 June 2025Titulo para o leitor designar
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 6 June 2025Eu nem sei o que tem nesse juízo pequeno
O que significa este aceno imperfeito?
A conta é impessoal
viajar pelo lado fúnebre do pensamento
um acerto na dose mais promissora
do triste contentamento
esse mundo se tornou
um drive-thru, que atende
sem mistérios, as desnecessidades
mais profundas
basta dar o Play de qualquer aparelho
só não esqueça o movimento
dias de luzes ou de sensações atômicas
desisti de entalhar minha cara-metade
sei inclusive que é errado reproduzir imagens.
Restinho de mim
Autor: WILSON CORDEIRO... on Monday, 26 May 2025O restinho de mim
resolveu ser uma pluma diminuta
decidiu ser conduzido por um vento continuo
para observar tudo pelo alto
atrevido pela sorte, a vaguear
Imaginou a perspicácia e a obediência dos anjos
para observar tudo pelo alto
anjos de velocidade alterada
me disseram uma vez que anjos
gostariam de ser humanos
desconfio que não!
Anjos são indissolúveis
astros blindados
eu, restinho, nem sempre
interessante
meu DNA tem erros ancestrais
Jovens lágrimas
Quem ama
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 14 May 2025Quem ama, não dizima
as peraltices, o sorriso
as crianças,
elas adubam o tempo de boa
esperança
a roda gigante da vida anima
Eu escrevo trocadilhos
a qualquer tempo
onde a bonança pede carona
uma desconhecida
na estrada dos sonhos
Quem ama não caminha
sem desafios, percorre até o fim
toma remédio ruim
a cura não abandona
Eu percebo a mesma cultura
entre homens imaginários
Heróis imperfeitos
para salvarem o amor
ÚTERO DA TERRA
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Sunday, 4 May 2025Matemático
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 29 April 2025Joelhos transtornados
do caminho por onde se engana
onde os durões e sacanas impedem o caminhar!
perdidos sem um plano de fuga
mas, amor, programe o drone
para me encontrar
Modo volátil em escolher
estrelas
mundo que tem um texto astuto,
matemático que desconhece os santos
Com muitos programas absurdos
a muitos trapacear
Vamos fazer sinais de fumaça
que a via-sacra do bem vai enxergar
- Amigo, tenha paciência, seja resiliente,
para a vida, não passar