Deixa que ao romper d'alva o cravo abrindo
Autor: João de Deus on Monday, 3 December 2012Deixa que ao romper d'alva o cravo abrindo,
Á rosa envie o aroma;
E lá quando alta noite a lua assoma,
O rouxinol carpindo!
Que pela face a lagrima resvale
De quem no exilio geme;
E quando a propria sombra o homem teme,
Que a mãi seu filho embale.
Deixa que ao espaço immenso os olhos lance
O sol antes que expire;
Que pelo norte a bussola suspire
E nelle só descance.