Geral

tudo a tempo

beber em tempo de crise

festejar em ruas desertas 

sao paulo e meninas do sul com olhos grandes

brilha tanto que ofusca a noite e suas musicas

podemos pedir que se retire

 vestes o que esta noite, nao me venhas de vermelho 

nao combina com a cor de teus olhos , o azul lhe cai bem

depois luis fernando verissimo.....

SERRA DA ESTRELA – A SENHORA DO AR

SERRA DA ESTRELA – A SENHORA DO AR

Vi nas TV´s uma notícia simples mas significativa: a Imagem de Nossa Senhora do Ar regressou à Capela na Torre – o ponto mais alto de Portugal. Acabara de chegar de helicóptero, via Penamacor, onde a Força Aérea fazia exercícios militares.

Não sei os motivos do Cardeal de Lisboa, D. Manuel Cerejeira, com a conivência de Policarpo da Costa Vaz, Bispo da Guarda, que o levaram a retirá-la para Lisboa, nos fins da década de sessenta. Talvez por falta de efectivos da Força Aérea naquelas paragens…

QUOTIDIANOS – 9º CAPÍTULO

QUOTIDIANOS – 9º CAPÍTULO  

O Papa Francisco, numa Mensagem, elogia alguns singelos momentos: quando um Pai brinca ou joga com o seu filho, quando os jovens jogam juntos, no parque ou na escola, quando o atleta ou o desportista celebra a vitória com os seus adeptos … é possível ver o valor do desporto como lugar de união e encontro entre pessoas… Esta é a base de um texto a enviar às Dioceses.

CONDEIXA-A-NOVA - FESTIVIDADE DE SANTA CRISTINA

CONDEIXA-A-NOVA  - FESTIVIDADE DE SANTA CRISTINA

 

No dia 24 de Julho, Condeixa-a-Nova e o seu Concelho, vestiu-se de fato novo, para festejar aquela que é a sua Padroeira – Santa Cristina-, uma jovem Mártir Italiana. Afirma-se que a presença dos Romanos neste território influenciou para que mais tarde fosse a orago da Igreja Matriz.

Tempestade da alma

Lá fora, o sol brilha

E eu perdida nesta sala

Mobilada de imobilidade.

Há em mim silêncios,

Memórias de tempestades

Que me fazem perder o rumo

Apenas consigo imaginar o azul do Céu

Minh `alma errante, procura-me

Não sabe que estou encurralada

Estranho-me incessantemente!

No reflexo da água deste rio

Que corre adormecido em mim

Há fantasmas que me limitam

A angústia domina-me

Guiada pela minha própria sombra.

Entre o papel e a caneta

Há um mistério que não sei decifrar

Tango

Dança latina

Em forma de poema

Sentimento que baila

De forma sensual

Dentro de um coração

Envolto em paixão

Balança o corpo e a alma

Desperta a imaginação

Selada de emoção

Tango

Dança que acalma

Que atiça

Que inspira

Dança argentina

Mexe com a retina

Encanta, balança

É fantasia

Tango é romântico

É drama passional

Na pista de baile

É belo, sensual

É poesia!

 

Sonho azul

Fecho os olhos e em alta voz

Penetro em sonho azul

Invoco Deus em minha oração

Adormeço débil e sonho que sou forte

Num universo em constelação

Não me despertem, quero viver

Viver sorrindo mesmo que seja em sonho

Morrer de amor e continuar sonhando

Como fazem os poetas

Quero ter pesadelos de otimismo

Deixar passar as horas de melancolia

Neste quarto mobilado de imobilidade

Vejo sombras que de longe me sorriem

São sombras de luz

Sombras amigas de cor azul celeste

Rumo ao infinito

Em teus olhos

Vejo uma metamorfose ambulante

Tuas pupilas são o meu mundo

Não sou bipolar, sou flutuante

Elas expressam calma

E se idealizam na certeza do infinito

Tua voz habita no silêncio da saudade

O Céu está tão distante

Que Minh ‘alma sofre de ansiedade

Sou infinito de contradições

Sou complexa para ser explicada

Muito confusa para ser entendida

Sou um poço infinito de palavras

Jamais fui compreendida

Costuro o infinito sobre o peito

Cada momento, cada segundo

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