Intervenção

Mudança

Fala-se crise económica...é concerteza, mas fundamentalmente ( na minha modesta opinião) vivemos uma crise de mentalidades retrógradas e insensíveis à mudança que estamos a viver. Estas mentalidades de que falo são retrógradas, insensatas que se vêm ultrapassadas por novas que estão a emergir. Trata-se de uma mudança que que é sempre antecedida de uma crise. 

Tudo e Nada

Nada coexiste

Nada corresponde

Todo o que na vida se esconde

Não vive, é triste

 

Nada é certo ou errado

Nada é certo ou variável

Neste nevoeiro cerrado

Que muda o imutável

 

Nada pode ser tudo

Depende de cada um de nós

O sábio pode ser mudo

Envoltos em gente, podemos estar sós

 

País a termo

País a termo

 

Apurada, a desunião neste povo

Que à beira-mar plantado, sustenta

Um mastro incólume e ocioso

Que me confunde e atormenta.

 

Óh brio, por onde andas

Folclores políticos me deixaste

Por aqui, por estas bandas

Não foi ontem que te queixaste?

 

Queira o «Poderio» abrir os olhos

Para que vero o nosso caminho seja

 Sem folhos e entre folhos

Para que bom futuro esta gente veja.

VELHOS DE TODO O MUNDO: UNI-VOS - II

Velhos de todo o mundo: UNI-VOS

 

Neste momento conturbado,

em que este povo é ofendido –

da ganancia do grande capital,

na voragerm, nada é perdoado,

aos pobres tudo é consentido,

à classe média – o assalto final!

 

A Senhora Merkel, bem robusta-.

em sua cátedra, conduzindo,

NEGATIVO QUEIMADO

 

Ana, às vezes a melhor maneira de ter é não ter,

A melhor maneira de ser é não ser,

Algumas coisas só fluem naturalmente,

Poderíamos deixar como está...

...Como ficou...

Sem sabermos exatamente o fim...

Como o crepúsculo e a aurora que não são a mesma coisa, mas são tão parecidos que não é possível desassociar um do outro...

Assim é o meu amor por você...

Sem fim e sem gosto!

                                                                                                      

 

LIBERTAR O BARULHO DO MEDO

 

Cai a cortina do silêncio

Sobre a solidão do mundo.

O cenário da morte

O palco da desgraça

Que jazia silencioso

Atrás de um muro cinzento

Onde a vergonha se esconde

E o medo se instala

No túmulo da ignorância

E do obscurantismo.

É o abrir das portas

Correr as cortinas do silêncio

Libertar o barulho do medo

Da inquietação

Da revolta

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