Versos Declinados*...
Autor: F.G. on Friday, 27 September 2013Cabe no hoje do amanhã?
Vamos trocar apontamentos sobre o outro lado do mar?
Vamos.
O Brasil não é um país. São vários.
O Rio de Janeiro não é uma cidade, é um jovem século de pedra imposto à natureza. Uma tentativa de civilização.
Foi o português que se apaixonou pelo por este País, que o libertou do jugo colonizador que ele próprio representava. Ou seja, um português expulsou os seus próprios conterrâneos exploradores do Brasil. Quem acha que ele foi um traidor ponha o dedo no ar e saia da sala sem fazer barulho.
Nunca pude esquecer o gosto e o desgosto
de afagar as rugas e as cicatrizes
que o tempo e a maldade riscavam em teu caule.
O gosto de sentir o resto de tua seiva insistente
e o frescor da sombra que tanto bebi.
O gosto de ver em tuas flores,
as primeiras poesias que vivi.
O gosto de te saber casa e abrigo
do colibri que nos frequentava
e do gnomo que nos assombrava.
Mas depois, a vida levou as folhas e as almas.
As crianças cresceram, os amores se foram
e os caminhos foram todos andados.
Fala-se crise económica...é concerteza, mas fundamentalmente ( na minha modesta opinião) vivemos uma crise de mentalidades retrógradas e insensíveis à mudança que estamos a viver. Estas mentalidades de que falo são retrógradas, insensatas que se vêm ultrapassadas por novas que estão a emergir. Trata-se de uma mudança que que é sempre antecedida de uma crise.
Nada coexiste
Nada corresponde
Todo o que na vida se esconde
Não vive, é triste
Nada é certo ou errado
Nada é certo ou variável
Neste nevoeiro cerrado
Que muda o imutável
Nada pode ser tudo
Depende de cada um de nós
O sábio pode ser mudo
Envoltos em gente, podemos estar sós
Apurada, a desunião neste povo
Que à beira-mar plantado, sustenta
Um mastro incólume e ocioso
Que me confunde e atormenta.
Óh brio, por onde andas
Folclores políticos me deixaste
Por aqui, por estas bandas
Não foi ontem que te queixaste?
Queira o «Poderio» abrir os olhos
Para que vero o nosso caminho seja
Sem folhos e entre folhos
Para que bom futuro esta gente veja.
Velhos de todo o mundo: UNI-VOS
Neste momento conturbado,
em que este povo é ofendido –
da ganancia do grande capital,
na voragerm, nada é perdoado,
aos pobres tudo é consentido,
à classe média – o assalto final!
A Senhora Merkel, bem robusta-.
em sua cátedra, conduzindo,