um palácio transcendental
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 26 February 2020pelejo contra a inércia e o desencanto ao enfatizar os alicerces duma ordem que prefigura a temática do isolamento e extermina os abusos que maculam a razão.
pelejo contra a inércia e o desencanto ao enfatizar os alicerces duma ordem que prefigura a temática do isolamento e extermina os abusos que maculam a razão.
os trilhos que vou sulcando alimentam experiências que transudam as fases da consternação; e intensificam os bailados que modernizam os meus devaneios fomentando um venerável bem-estar.
fugi das intempéries que alastravam no meu palácio invernal onde as manigâncias eram superiores aos criteriosos temas da modernidade e as ilusões urdiam fardos que eu guardava num bornal avelhentado.
desaperto os baraços do mundanismo para agregar as histórias que o circundam; para alumiar a vida que irrompe das janelas do tempo; para envolver os sobressaltos que vou registando em poemas concludentes.
há palestras que eu irradio para que nada fique de bizarro em tantas figurações por decifrar; em tantos liames que serpenteiam pela catadura aleivosa dos homens; em tantas infâmias que enfileiram nos seus cortejos repulsivos.
O TEMPO NÃO ESPERA!
Passamos a vida sempre esperando:
O dia perfeito,
A idade certa,
O momento certo,
A hora perfeita,
O par perfeito!
Esquecemos que o tempo, não espera, apenas flui...
E quando nos damos conta, o dia perfeito nunca aconteceu.... Ou aconteceram muitos dias que poderiam ter sido perfeitos, mas não soubemos fazê-lo perfeito!
A idade certa... Para que???? Temos sempre a idade certa para vivermos o momento que estamos...