Agora (X)
Autor: Rui Vaz - leprechaun on Monday, 23 May 2022O Ser existe apenas no Agora,
é na atenção plena que a Luz mora.
Sª Mª Feira, 25-08-2018
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O Ser existe apenas no Agora,
é na atenção plena que a Luz mora.
Sª Mª Feira, 25-08-2018
os poemas escorregam pela lembrança com dádivas que celebram os míticos desejos do seu autor: conferem à sua vida derivações que espantam quando integram no seu seio relatos fascinantes; municiam a ambição que sai da concha dos seus méritos e se firma na sua inteligência.
a poesia treslouca quando reputa as utopias que descaem para a sórdida paisagem onde apascentam os energúmenos; a poesia enobrece quando desenrola os temas fecundos que flutuam no mar gélido das avaliações.
Sentir a união com o Ser:
eis a iluminação a acontecer.
Sª Mª Feira, 25-08-2018
quando redijo estou no centro das minhas contusões e avalio-as nas voltas dolorosas pelo meu passado e pelas suas vulnerabilidades essenciais; ou projeto a inolvidável textura que me cinge quando aprofundo o global entendimento.
Olha agora para dentro,
vê o Sol que derrete o sofrimento.
Sª Mª Feira, 25-08-2018
deslizo pelos meus pensamentos com tentáculos que engancham na miscelânea terrena; aprofundo a concórdia na gruta do meu ego transformando a agudeza em canções; procuro mensagens supremas que evoluam pela franja dos meus versos.
O mendigo na berma da estrada,
mísero pedinte sem ter nada,
sentado na velha arca fechada
com moedas de ouro recheada.
Sª Mª Feira, 25-08-2018
exorcizo os meus defeitos para rebelar-me contra os bramidos indecentes da vida; contra os recalques que abastecem as presunções que fluem para os canais túrgidos da desarmonia; contra a ligeireza dos juízos que desgrenham a bruta realidade.
Rejeitar a escravidão da mente,
fazendo um esforço consciente
para ver a Luz da pura essência:
eis o fim último da existência.
Sª Mª Feira, 25-08-2018