Meditação

Voar é ser livre

Eu não nasci para cantar.

Nasci para escrever palavras que cantam.

Eu não nasci para pintar.

Nasci para pintar versos com as cores do meu ego.

Eu não nasci para representar.

Nasci para criar poemas que representem os palcos da vida.

Eu não nasci para salvar o Mundo.

Nasci para incendiar a alma que um dia vai fazê-lo.

Eu não nasci para ser feliz.

Nasci para saber que vou morrer, e é neste saber que eu te escrevo.

Escrevo-te porque se falar ninguem me ouve.

Samsara infinito

Não estão nos vedas, adi-buda!
Rigveda, iajurveda, samaveda ou atarvaveda.
Nem nos cinco budas da meditação:
Samantabhadra, Ratnasambhava, 
Amitaba, Akshobya, ou Amogasidi
 
Bodisatva busque a infinita senciência
O verdadeiro sentir.
Não há dragão, leão, 
pavão, elefante ou garuda.
 
O samsara manterá seu fluxo
incessante de renascimentos.
Do atma ao atma, supraconsciente,

Maya, a ilusão

Renego a ilusão
A ilusão é renegada
Renegando a renegar,
parte de todo ato ilusório
 
Cobro-me por coisas efêmeras, ilusórias
De ilusão a ilusão, a realidade é tecida
Em nove realidades paralelas
 
Cada qual influenciada, 
por uma ato de ilusão único,
cujo conjunto cria a maior das ilusões
 
Desejos, vícios e o tempo
sendo este último, a maior de todas

Maya, a ilusão

Renego a ilusão
A ilusão é renegada
Renegando a renegar,
parte de todo ato ilusório
 
Cobro-me por coisas efêmeras, ilusórias
De ilusão a ilusão, a realidade é tecida
Em nove realidades paralelas
 
Cada qual influenciada, 
por uma ato de ilusão único,
cujo conjunto cria a maior das ilusões
 
Desejos, vícios e o tempo
sendo este último, a maior de todas

Grito de alerta

Grito de alerta

 

O meu grito tem como arma a poesia

No horizonte longínquo voam os pássaros

Apelando para as lágrimas contidas

Neste dia cinzento com cheiro a maresia

Minha voz clama amor

Ouvidos não me querem escutar

Meu mundo está deserto

Sinto frio… tenho calor

Meu grito está no reflexo da minha alma

De poema a poema,

Vai desfiando o avesso das palavras

Que tu não queres escutar

E o poema nasce da pétala

Da flor entristecida no silencio do verso que não lês

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