Mulheres, que obsessão é esta?
Autor: DiCello Poeta on Friday, 27 July 2018Sim, temos que fazer uma meditação
uma profunda reflexão aos valores que estão em alta
Sim, temos que fazer uma meditação
uma profunda reflexão aos valores que estão em alta
moldei a minha têmpera na rocha mais dura da paisagem mais agreste: é o sinal duma evolução em que a poesia avulta na grandeza fulva dum oásis redentor; é a esperança que eu vou conservando na observação exaustiva da minha alma segregada.
Crianças órfãs do futuro
Sem berço, sem amor
Feridas, maltratadas,
Confinadas, raptadas,
Violentadas …
Recrutadas para lutar
Maldita guerra!
Atroz calamidade
Crianças privadas de alimentos
De água, de abrigo
Vítimas vulneráveis
Sem aconchego sem lar
E vem o Desespero de mãe
Que coloca seu filho
Em navios amontoados
De gente aterrorizada
Na esperança de um mundo melhor
E no mar…
Sua superfície ondulante pode salvar
Mas nas suas profundezas ocultas
Ele vive e reina dentro de ti
Ele te livra de todo o mal
Ele te conforta e te dá colo
Ele chega de mansinho
Acalma o teu coração
Basta acreditares!
Quando sofres, Ele te revigora
Afável com seu manto
Ele te acarinha e te mima
Ele guarda nas suas mãos
Cada instante da tua vida
Basta acreditares!
O que alimenta a fé
Sustenta a esperança
Renova o amor
A esperança é como um pássaro
Que pousa na alma
Basta acreditares!
Tece nos fios do teu coração este conselho
As vezes eu fico meio triste
dias que parecem sem esperança
exorcizo as agruras dos momentos deteriorados expressando os litígios que vou imprimindo na minha alma constrangida quando a versificação estimula a fulgência da minha rebeldia.
erijo um bailado que transmite um bom hálito à poesia: é o início duma era salubre onde as palestras se desenrolam numa catarse exemplar; é o brasido dum sucesso que a minha alma inflama; é o troar dum furor que sufraga o meu destino.
há obstáculos que eu estruturo para que o dissabor não devaste os tópicos das minhas averiguações; para que os poemas enalteçam os meus devaneios transformando-me num ser impermeável ao sofrimento; para que a adversidade não progrida pelas vertentes dum despenhadeiro.