Meditação
a flor austera
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 3 January 2018regurgito reflexões que abrasam os enredos do cortejo mundano quando operam numa terminologia desvairada condensando a minha solidão.
O desgoverno
Autor: Marcos Rossi on Tuesday, 2 January 2018O desgoverno...
Inoperante diante da astucia esperada,
incólume em solo movediço,
de causas mal resolvidas,
satisfeito de ser menos que o prometido.
Haveria sorte em que acreditar,
antes mesmo de começar,
sua vontade será igual surda,
no mundo absolutamente inseguro.
No mesmo comprimento do ora andado,
pelos martírios já suportados,
cobrada pelo espanto de sua enorme sombra
recalcada ainda com o sol a pino.
Presente sempre com enorme fragilidade,
na matilha dos inconsciente,
A caixa
Autor: Marcos Rossi on Tuesday, 2 January 2018A caixa
Me vi pequeno, muito,
dentro de uma caixa, minuta,
com paredes, supremas,
em cima de um nada, hórrido.
Assim como antes, hoje,
perdi o tempo, num instante,
ganhei olheiras, gigantes,
nada resolvi, estranho.
Onde estou, agora,
e o que restou, depois,
e quando não mais ver, verei,
serei todo então, resolvido.
Tempo
Autor: Maria Helena Co... on Monday, 1 January 2018Apenas aquele som estridente e ininterrupto
Caminhada
Autor: Maria Helena Co... on Monday, 1 January 2018a flor austera
Autor: António Tê Santos on Monday, 1 January 2018a exaltação da sensibilidade em torno de panaceias concludentes que aplaudem as minúcias refletidas em vocábulos que espezinham a universal subserviência.
Entregue-me flores
Autor: Michel Willian on Friday, 29 December 2017a flor austera
Autor: António Tê Santos on Friday, 29 December 2017recrudesce um bailado conduzido até à organização dos meus gemidos com versos livres de propósitos fraudulentos porque extravasam uma esperança que ultrapassa os escombros da minha juventude.
a flor austera
Autor: António Tê Santos on Monday, 25 December 2017construí uma ponte para os mistérios estacionados à boca da alma transgredindo a existência para oxidar as suas gratificações insensatas e as suas divisas paralisantes.