Meditação

Natal

 Natal, Natal, Natal.

O dia que Jesus nasceu

Natal, Natal, Natal.

O dia que Jesus aqui desceu

Trouxe amor fé e esperança

Para salvar você e eu

Mas o mundo nesse dia

O filho de Deus não reconheceu

Por 33 anos viveu nessa terra

Por nossos pecados numa cruz morreu

 

Natal, Natal, Natal.

Todos comemoram nesse dia

Por humanidade esquecida

Num mundo aonde na há mais alegria

O amor entre os homens se esfriou

Jesus Cristo esta muito triste

Porque muitos só hoje dele lembrou

TELHADOS ALGÉBRICOS

sobre fragas derribadas os homens devem alterar o seu pensamento.

 

os meus aguilhões cravam-se naqueles que se extraviam na parada dos costumes.

 

morei dentro de cantigas que difundiam gemidos existenciais.

 

o homem resumiu deus a um mero produtor de afagos mundanos.

 

encontrei os fundamentos das combustões que lavram pelos itinerários da humanidade.

O TUGÚRIO ESCALAVRADO

a opressão estarreceu na memória quando o estudo a entendeu.

 

a dor possui um clarão bravio tonificando a consciência.

 

a sensação de ter vivido preso a um tronco que o chão farto irrigou de esperança.

 

o arrimo de palestras beatíficas excita um regenerado sopro que traumatiza.

 

os poemas brotam das mágoas que tapizam o meu caminho lapidoso.

O TIMBRE PARDACENTO

quando o meu hálito carregava os abusos duma trouxa remendada.

 

fui compondo o memorial do desgosto com a postura dum aventureiro sem razão.

 

quando as costuras são frágeis e o sonho regista insucessos.

 

o sonhador se ofertou ao mundo no aconchego de franzinas caravelas.

 

as palavras inventadas por deus (ondas contra ondas num estrondo ensurdecedor), a misantropia recalcada.

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