Meditação
a flor austera
Autor: António Tê Santos on Saturday, 23 December 2017ascendo ideias sopesadas pelas circunstâncias da minha vida por onde deslizou o tormento infetando as inalações que vou redigindo.
a flor austera
Autor: António Tê Santos on Thursday, 21 December 2017há páginas cruentas em poemas redigidos por gente que sustenta um sopro suavizando a ideia de morrer; que transporta no peito uma cruz amortecendo qualquer espécie de decisão.
a flor austera
Autor: António Tê Santos on Thursday, 21 December 2017os dizeres fátuos em obras derivadas de conceitos levianos, as indignidades que eu soube discernir dentro das cavernas hereditárias, as reprimendas terminantes contra as habituais transfusões.
Poetizarei sem motivo ter...
Autor: Marcos Rossi on Thursday, 21 December 2017Poetizarei sem motivo ter...
Poetizar, verbo transitivo direto.
Poeta, sujeito inconveniente, indiscreto.
Poetizo sempre no presente do indicativo,
para mostrar minhas aspirações escondidas.
Poetizei e poetizava no passado imperfeito,
indicativo de que ainda começara tarde, mas cedo.
Aos meus olhos poetizara num passado perfeito,
indicativo de que tu poetizaste e resolvia a mim.
Mais que perfeito, sempre indicativo de que
poetizáramos o impoetizável, o inaudível.
Que eu poetize sempre diante do presente,
No guiso da cobra
Autor: Marcos Rossi on Thursday, 21 December 2017a flor austera
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 20 December 2017serpenteio pelos ramais da amargura expelindo ternuras que me dignificam quando inauguro as poéticas lucubrações; ou quando reconstruo o soalho da melancolia; ou quando sopeso os meus fardos dentro de balizas escabrosas.