Meditação

Grão De Areia

Autor: Antonio Carlos Ramos on Sunday, 3 September 2017

Deus, eu venho aqui te pedir.

Para que não se esqueça de mim

Os meus amigos se foram

Sem o Senhor será o meu fim

Pelas estradas onde passei

Havia flores, e um lindo jardim.

Hoje pisando em pedras e espinhos

A minha vida já não e mais assim

 

De joelho de dia e de noite

Vivo pedindo o teu perdão

Depois de tantas idas e voltas

O que restou foi à solidão

Por favor, ilumine o meu caminho.

Venha me tirar dessa escuridão

Que amanhã o sol brilhe novamente

rumores essenciais

Autor: António Tê Santos on Friday, 1 September 2017

potencio a urdidura poética em catadupas de vocábulos que usam o pranto para expressarem emoções; relaciono tudo com a imagem do cantor que coloca a erudição por cima dos sermões de antigamente; burilo os versos no tablado das conquistas incorpóreas que eu quero alcançar.

A Porta Vai Se Fechar

Autor: Antonio Carlos Ramos on Friday, 1 September 2017

Um dia você vai ver

A água da fonte da vida esgotada

A porta que leva ao céu ser fechada

Você poderá ficar do lado de fora

O Senhor que sonhou a todos salvar

A qualquer momento ele ira voltar

Vai fechar a porta e vai embora

 

A porta vai se fechar

A porta vai se fechar

O senhor não vai mais esperar

Porque chegou o tempo do fim

Jesus esta dizendo vinde a mim

Que Deus nos espera na gloria

Junto iremos subir

Com ele cantar o hino da vitória

 

Percurso

Autor: Sérgio Da Costa... on Tuesday, 29 August 2017

Percurso

Morder as palavras com o silêncio,
quebrá-lo com as palavras.
- Apenas percorrer o espaço presente!

Mastigar os versos com o lirismo,
expandi-lo com os versos.
- Apenas percorrer o tempo presente!

Poesia correlata é poesia viva!

O que nós podemos dizer sobre a vida
e sobre o amor?

Sérgio Accioly

A Nova Jerusalém

Autor: Antonio Carlos Ramos on Tuesday, 29 August 2017

Esta noite tive um sonho lindo

Pelas ruas de uma cidade eu caminhava

Era linda gloriosa e cheia de esplendor.

Notei que ela fora feita com muito amor

O sol e a lua e as estrelas ali não existiam mais

Uma forte luz a cidade iluminava

As ruas e as moradas eram de ouro e brilhava

E sobre os muros havia pedras preciosas

No meio um rio de agua cristalina corria

E vi também a arvore do fruto da vida

Eu caminhava e olhava ha minha frente

E a cidade parecia que não tinha fim

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