Me ergui II
Autor: Adriano Rodrigu... on Monday, 3 October 2016Eu não me preocupo em perder
Pois , das derrotas,
Eu saio mais forte,
Me ergo novamente ,
E buscarei minha vitória.
Eu não me preocupo em perder
Pois , das derrotas,
Eu saio mais forte,
Me ergo novamente ,
E buscarei minha vitória.
os gemidos ouvem-se para lá dos resguardos da solidão quando a ânsia é sacudida por emissões difamatórias: as vicissitudes colidem entre si como se pertencessem ao eco inconfidente da índole humana.
o juízo cresce entre muralhas contra as divagações pungentes daqueles que empurram os companheiros: ele é incutido desde sepulturas onde os juramentos exigem um tributo à liberdade.
circula um comboio por linhas estreitas penetrando nos resguardos da indulgência: ele municia a avidez quando a palestra se imiscui na metodologia desalmada e é como uma foice rasgando a formosura prenhe e imaginadora.
lembro as guerras sobre um mar encrespado, as asperidades caloiras, os disfarces que a fúria estraçalhou: era cedo demais para sublimar o horror e as amarras partiram quando os reveses me silenciaram.
a ironia produz ternuras que voejam sobre lastros divinos, patrióticas irradiações com poses levianas, narrativas que arremessam a sobranceria como um fardo, enlevos imprimidos em baladas supérfluas.
estou nas triviais atitudes que desembrulham estrelas com as figurações ínsitas na memória; o estrídulo quebrar de pratos dentro de máquinas ferrugentas; os opúsculos descabidos arrematando poemas concludentes.
as lágrimas emergem no instante em que o desenrolar da minha vivência absorve a textura circunjacente: o bulício destapa as carapaças enquanto os relatos adornam um sempiterno clamor.
uma conduta taciturna impõe-se em vários estilos de poesia absorvendo factos anestesiantes: os resultados promíscuos estimulam a exposição desses relatos na consciência dos leitores.