Levadas
Autor: Duarte Almeida Jorge on Wednesday, 17 February 2016Triste mas é assim,
Ver pessoas arrancadas.
Como flores num jardim,
As mais bonitas são levadas.
Triste mas é assim,
Ver pessoas arrancadas.
Como flores num jardim,
As mais bonitas são levadas.
O vento sopra sob o castelo assombrado
Dentro, fantasmas gritam de dor e frio
Quem sou
Vem , vem descobrir
Quem sou!! e que padeço!!
Não sei se te mereço...quero todo o teu corpo
E o que sei...é que padeço
Por ser teu segredo...guardado
Quero todo o teu corpo
Descobrir o que sentes , sussurrar o desejo
Ranger entre os dentes
O prazer que sentes
Jamais o olvidarás...somos simbiose
Do prazer carnal...desejamos o leito !!
E sei amar de qualquer jeito
Num orgasmo final...
Não sei quem és , nem se padeces!!
Sei que o desejo ...vem
Viajantes do tempo
Somos viajantes do tempo
E no tempo divagamos, no tempo procuramos a razão
De desbravar os sentidos
Senta-te nesta cadeira e viaja comigo
Pelos céus, sob lágrimas dos deuses
Anda comigo…. Sonhemos
Sinfonias, tocam as almas dos perdidos no tempo
Harpas e violinos, embalam os que sonham
A minha alma está partida, dividida
Despedaçada já sem forças, eu só peço
Que minha coragem vença o meu medo
Que o meu corpo não se quebre de pranto
Que a minha alma não se perca em agonia
Que a minha mente permaneça sempre erguida
Que os meus joelhos se dobrem à esperança
Que o meu coração não seja devorado pelos lobos
Que os meus inimigos me respeitem e não me temam.
Sinceramente achei que desta vez fosse diferente.
Pensei que definitivamente não seria eu abandonado.
Considerei a possibilidade de só talvez eu conseguir ser feliz.
Ponderei por um momento sobre a veracidade da tua existência.
Refleti pelo quão rídiculo, completamente, e inteiramente rídiculo eu sou.
Encontraste o teu grande amor? Faz parte desta maldição que me arrasta pela lama.
Tudo e todos à minha volta exponencializam o seu brilho.
Enquanto que o meu, apenas serve de breve iluminação a quem passa por mim.
Por vezes viajo pelo tempo,
Tão antiga que é minha alma.
Dos seus extremos até ao centro,
Percorro-a com toda a calma.
Vejo, vivo, respiro.
Tudo aquilo que dentro de mim persiste.
Um beijo, um livro, expiro.
Enquanto meu corpo resiste.
Um dia que a vida me abandone,
Perde-se tudo também.
Que minha alma não tem dono,
Quando deste corpo vive sem.
Realizador deste ardor,
Embora doa realizo-a.
Realizo esta dor,
Onde o teu nome a suaviza.
Vezes há em que a carne se endurece numa reação de autodefesa diante de algo que faz crer ser ameaça à segurança da redoma em que está encerrada.