Meditação
Volto ao início: ao poeta corrompido.
Volto às facadas e ao mal-estar sinistro.
Muita arrogância já correu pelo nosso trilho.
E, como num passe de mágica,
Como eu poderia me esquecer de tudo aquilo?!
Como poderia só continuar seguindo?
Continuar em círculos...
Como não iria perceber
O teu enorme vício maldito?
Deixa, deixa acontecer!
Que o destino só deixa quem merece sozinho.
Eu que não quero, nunca mais depender!
UM SEGUNDO.
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 10 January 2015UM SEGUNDO.
Deslizo com meus olhos,
Sua pele sedosa.
Sinto seu cheiro,
Arrepiando minha alma.
A sua fala,
È música em minha cabeça.
Ao toque sutil,
Meu coração estremece.
Esse sentimento entranha na minha vida,
Sem dissipar a energia,
Que habita em meu ser.
Quero ser o teu ser,
Águas celestiais
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 10 January 2015
Sou a rima imperfeita,
desnorteada
sem rumo
sem eira nem beira
só alimentando cada dia
uma réstia de poesia
desinspirada, suspeita ,
apartada neste temporal
que a vida fragmenta e recolhe
nos mananciais de águas celestiais
e entre todas as coisas nunca ditas
hoje ainda me revela
como viver em tudo que se sente,
no tanto que minha alma
assim carente tudo de ti entende
Que religião...
Autor: Frederico De Castro on Friday, 9 January 2015
E tanto se discute,atropela,
viola e assassina em nome da religião
e tão pouco para ela realmente se vive
e ama com o coração
FC
Perdidos no tempo
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 8 January 2015Lembra de mim
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 6 January 2015
ando percorrendo meus
caminhos em busca
de absolvição
e aconteça o que acontecer
nunca esquecerei o que
tiver que esquecer
pois me entrego sereno,despojado
algemado à brevidade da vida,
mesmo que a eternidade
dure simplesmente uma hora...
FC
Dias iguais
Autor: Frederico De Castro on Monday, 5 January 2015Reflexões
Autor: Frederico De Castro on Monday, 5 January 2015Por fim entre o sentido
e a palpitação deste meu traiçoeiro coração
flui sob as asas deste voo alado
o esmerado senso
das minhas ténues esperanças
como se a noite depusesse
nesta masmorra da vida
pétala, a pétala
o riso tristonho
da rosa lírica enamorada
um aguardar feliz por ti
estendido na promessa,
oxigenando minhas veias,
cujo sangue jorra nas cinzas agasalhadas
numa só face imensa
Perdido, em silêncio...
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 28 December 2014
e assim
em outras tardes mergulhadas
em silêncios
onde o tempo …sem tempo
se perdeu
tornei-me o escrutínio da perseverança
debruçada no regaço da minha
fé e esperança...
FC