Hoje
Autor: Joaquim Vairinhos on Tuesday, 26 August 2014Parar o agito da erva
açoitada pelo vento da cidade,
acalmar vagas
arrastadas pelo vento do oceano,
mover pernas
desordenadas pelo desencanto,
esbracejar ramos de floresta
apontados para o horizonte,
morder ossos abandonados por
desinteressantes.
Comer a fome do amor
no fastio das jornadas,
beber a sede que refresca
nos oásis dos tempos
percorridos juntos
em abraços de oceano,
largo, de milhares de léguas,
encantamento de novos mundos,