Estações da Vida
Autor: António Cardoso on Thursday, 3 July 2014Nada aquece como o sol da paixão,
Nada ilumina como o brilho do amor.
Mas tudo se apaga com o cair do primeiro nevão,
Nada aquece como o sol da paixão,
Nada ilumina como o brilho do amor.
Mas tudo se apaga com o cair do primeiro nevão,
Será que somos reais ou seremos apenas reais imaginários?
Irracionais ou irreais planetários, implementados por um destino, esse já traçado?
Induzem-me numa falsa realidade,
Pergunto-me onde estou.
Onde é a janela para a verdade?
Há dias tão maus que nem deviam nascer,
Há sonhos tão bons que nunca chegam a acontecer.
Há vidas perdidas que não dão em morte,
Traço o rumo do que virá a acontecer
caindo num suspiro e nele adormecer.
vontade de acordar ou talvez ficar,
num sono em vida do meu jeito de querer.
Traço o rumo do que virá a acontecer
caindo num suspiro e nele adormecer.
vontade de acordar ou talvez ficar,
num sono em vida do meu jeito de querer.
Não se fica por um sorriso quando a felicidade tem tanto para nos dar
Aquilo que se faz de forma consciente ou não, acontece e em parte nos satisfaz.
Quando mordi aquela maçã
Vermelha e fresca, fresca e vermelha
Com seu aroma me embriaguei;
Banhei-me c`os raios da manhã
Doirados qual o corpo da abelha,
Que me contornando divisei.
Senti dos riachos a fragrância,
Das flores a suave textura
Em minha boca a se desmanchar.
Abri aquele riso de infância
Ante à sua rubra formosura
Às nuvens da tarde similar.