Ouço o eco dos meus passos…
Num caminhar solitário
E sereno
Ouço o meu querer…
Querendo
Num sussurro leve e doce
Sinto as entranhas...
Fervilhando de emoção
Num turbilhão de sensações
Indescritíveis…
Ouço o coração a bater…
Desordenado
Sinto os meus sentidos...
Sentindo
Embriagando-me
No torpor das emoções
Ouço o eco dos meus passos…
Dentro de mim.
Mário Margaride"GIL60"
Quantas vezes, quantas…
Nos colocam muros e barreiras
Quantas vezes nos mentem
Quantos amores se perdem
Antes de os encontrarmos
Quantas vezes, quantas…
Quantas vidas destruímos
Quantos desgostos choramos
Quantas vezes, quantas…
Quantas vezes encontramos
Olhares que nos fitam, que sorriem
Quantas vezes, quantas…
Quantas vezes os ignoramos
Com as mãos…
Criamos a realidade
E a fantasia
Com as mãos…
Damos carinho
E alegria
Com as mãos…
Se lavra a terra
E se faz o pão
Com as mãos…
Construímos muros
E a prisão
Com as mãos…
Se cria pobreza
E ostentação
Com as mãos…
Se causa a dor
A casa de Deus é a alma,
Nela reside a verdade;
Nela o Senhor fundamenta
O conceito de igualdade.
A casa de Deus é a alma
Não é o templo reluzente.
Deus existe em cada canto,
Quando em ti está presente.
A casa de Deus é a alma...
Que paredes não encerra,
Mas a divina missão:
- Ser o lar de Deus na Terra!
A casa de Deus é a alma,
A porta, a franca oração;
Não é o que o homem deduz
Nesta humana pregação.
CIDADÃO
Para ser um bom cidadão, precisa uma boa Educação
Pra viver em nívio social, tem que ser um exemplo sem igual!
Você é um espelho!
Pra todos olhar, e se espelhar!
Se for um exemplo bom!
Serve até de som!
Poque a notícia vai correr!
Todos vão saber, quem é você!
Mas se o exemplo for mal...
Meu Deus! Que baixo astral!
Mas um bom cidadão, vale por um milhão!!!
Autora: Madalena A. C. Rocha.
EU SEI
Se você não vem, eu vou!
Sem te encontrar não dá!
Não dá pra ficar sem você!
Eu sei, me conheço vou chorar!
Autora: Madalena Cordeiro...
Quando as luzes se apagam
E a noite chega...
Tudo se esvanece na madrugada absorvente
Tragando no seu seio
O torpor do iminente stress
Que nos devora
Na rotina diária
Da nossa existência
O sono e o sonho...
Aparecem como drogas
Impedindo-nos de pensar
Pesadelo?
Ou não!
Anestesiando o nosso corpo
E o nosso pensamento
Preocupação
Deitado na minha cama eis que surge um pensamento que me invade a cabeça sem a minha permissao . A minha atenção detectou a sua entrada e observa-o atentamente como um estranho. A minha mente entra em acção e analisa-o, avalia-o, julga-o e eis que entram numa luta desenfreada provocando-me mal estar sob a forma de ansiedade. A minha mente tenta ver-se livre do intruso mas ele volta de novo cada vez mais ameaçador tornando a minha luta interior inutil.
Minha voz ficou presa
No pranto que não tive
Lavo-me em lágrimas
Pela tua indiferença
Navego no meu Veleiro de mil cores
Despejo as lágrimas da desilusão
No Mar da minha esperança
Por mares turbulentos naveguei
Enfrentei tempestades, e adamastores
Ancorarei em porto seguro
O meu Veleiro de mil cores
Pegarei seu leme,
Desfraldarei suas velas
SE EU PUDESSE
Ah! Se eu pudesse! E meu dinheiro desse!
Não havia nada, que eu não fizesse!
Não havia nada que eu não fizesse!
Se o meu dinheiro desse!
Ah! Se eu pudesse!
Autora: Madalena Cordeiro