Meditação
Te peço
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 19 February 2021
Meu Deus
Vou morrer e nada sólido
Pra esta viagem levar!
Permita me ao menos
Por enquanto,
Meu coração purificar !
E há sempre aquele a contrariar
Dizendo: - vai Corassis
Você merece o primeiro lugar!
O senhor bem sabe,
Não quero nesta competição
Participar !
Peço que não deixe me faltar o pão ázimo
E um pingo de Jesus!
Por onde eu caminhar
É a minha vontade Senhor,
Não sei se alinha com sua
Te peço como um pedido concreto
Dos poucos que já pedi,
Poemas e orações Autora Maria Carmo Borges Maria Borges
Autor: Maria Carmo on Wednesday, 17 February 2021Passado, presente e futuro.
Autor: Ana Duarte on Tuesday, 16 February 2021a frívola paisagem
Autor: António Tê Santos on Thursday, 11 February 2021quando levito pelos mapas do futuro transporto esboços que me obrigam a renunciar aos trejeitos decadentes para que os amplexos fétidos da vida não me convertam numa insuportável marioneta.
PLANOS REFLETIDOS
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Sunday, 7 February 2021
desde a infância
cabelos crentes ao vento:
é só cantar
que não se torna deprimente
nestes passos largos
passam a vida
e a vida atrevida
só não passa o ocaso
esta vontade de querer
subitamente interceder
por planos refletidos
e quietas convivências
só não passa o opróbrio
e a chama ofegante
na última vereda
desta ironia ou malogro
de aos sessenta
desejar o favor
de um amor fugidio
implícito neste clamor
a frívola paisagem
Autor: António Tê Santos on Friday, 5 February 2021florejo nos lugares ácidos da vida onde os obstáculos se dissipam através duma inspiração que transporta os meus tirocínios experienciais; e onde rejeito a melancolia para poder despedaçar os meus sintomas decadentes.
a frívola paisagem
Autor: António Tê Santos on Sunday, 31 January 2021as minhas experiências são inscritas na alma com o vigor dum marinheiro fascinado pelas ondulações da poesia; ou com a têmpera dum renegado que teima em descobrir um epílogo para a sua existência sobressaltada.
a frívola paisagem
Autor: António Tê Santos on Friday, 29 January 2021a minha poesia intelectualiza o sofrimento com a desenvoltura indispensável ao restauro do vigor: os versos que ela produz lutam pelas diversas formas de amar a vida revogando os seus transes e as suas melancolias.