Meditação

O poeta

Eu era um poema tão bonito,

Com o seu inicío, o seu fim.

Tanta poesia que ao ser lido,

O leitor se via em mim.

 

Viver é alegria,

A poesia é tão triste.

Onde a vida é harmonia,

O poeta não existe.

 

Depois de escrever,

Ele já partiu.

Vive sem saber,

Que nunca existiu.

 

A vida é memória,

Sem uma não está completa.

A poesia não tem história,

Só a história do poeta.

 

Me voy

Me voy,

No sé donde.

Pero me voy.

Un día voy a volver, 

Voy a volver a amar sin rencor ni ilusiones.

Voy a volver a mi casa, voy a volver a mis libros, voy a volver a mi poesía.

Un día voy a volver,

Pero por ahora me voy.

No sé donde,

Pero me voy.

Quem sou

Quem sou



Vem , vem descobrir

Quem sou!! e que padeço!!

Não sei se te mereço...quero todo o teu corpo

E o que sei...é que padeço

Por ser teu segredo...guardado

Quero todo o teu corpo

Descobrir o que sentes , sussurrar o desejo

Ranger entre os dentes

O prazer que sentes

Jamais o olvidarás...somos simbiose

Do prazer carnal...desejamos o leito !!

E sei amar de qualquer jeito

Num orgasmo final...

Não sei quem és , nem se padeces!!

Sei que o desejo ...vem

A tarde ternamente preguiçosa

 
 
A tarde ternamente preguiçosa
adormece sob o manto suave do luso-fusco,
fecha os olhos e abre a alma às histórias
que a voz do anoitecer, em imagens brandas, vai contando...
 
E a tarde ternamente preguiçosa,
adormecida
vai ouvindo, cheirando, saboreando
a liberdade em que se funde todo o universo.
 
Eu sinto-me frescura verde sem idade
espalhando-me alma sem corpo

vajantes do tempo

Viajantes do tempo

Somos viajantes do tempo
E no tempo divagamos, no tempo procuramos a razão
De desbravar os sentidos
Senta-te nesta cadeira e viaja comigo
Pelos céus, sob lágrimas dos deuses
Anda comigo…. Sonhemos
Sinfonias, tocam as almas dos perdidos no tempo
Harpas e violinos, embalam os que sonham

CORAGEM

A minha alma está partida, dividida
Despedaçada já sem forças, eu só peço
Que minha coragem vença o meu medo
Que o meu corpo não se quebre de pranto
Que a minha alma não se perca em agonia
Que a minha mente permaneça sempre erguida
Que os meus joelhos se dobrem à esperança
Que o meu coração não seja devorado pelos lobos
Que os meus inimigos me respeitem e não me temam.

 

Isabel Morais Ribeiro Fonseca

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