Natureza

BÁRBARA

Olhávamos a chuva cair 
Todo um tempo passar e escoar 
O mundo se inundar e acabar... 
E a gente nos mantendo a sorrir! 
Chuva que embaçava a janela 
Assim como as das outras casas. 
Deixa poças fundas e rasas 
E também respingava nela! 
Deixávamos a chuva cair 
Aquela bonança se chegar
E aquela infância nunca passar 
Em nublada noite nos luzir! 
Chuva que me pôs perto dela 
Molhou um cupido e suas asas 

Brasa liberdade!

Brasa liberdade, inserida no anoitecer.

Chegas em esperança, libertas o viver.

Que realidade.

Brasa liberdade.

Assente em ousadias,

letras, poemas, poesias.

Que dizer, sem a este mundo pertencer.

 

Tenho de ser missão,

cumprir o aqui estar.

Até Deus o designar,

tenho de superar, esta estadia.

 

No perto me entrego há maresia,

areia ou ondular,

sempre nas dunas do mar.

Separar o bem do mal,

para a consciência não me pesar.

 

Tenho de ser amor,

Anel aureado.

Caminho, anel, porta ou janela,

natureza em flor.

Aureado em cor.

Anel, brilhante flor,

sem teimas, apresenta amor.

Alma em paz interior,

verdade no capacitar.

Verso, poesia, prosa no amar.

Por favor, meu bem.

Entra, sem olhar a quem.

Deus ensina.

Paz, amor, em forma de cor.

Tendo o coração, como eterna flor.

Anel, a verdade do Deus amor.

O PRÉMIO DO JUSTO E CASTIGO DO IMPÍO

                    *

A balança fraudulenta é abominável aos olhos do senhor,

mas o peso justo é-lhe agradável.

Onde há soberba, há ignomínia,

mas onde há humildade há também sabedoria.

A integridade dos justos servir-lhes-á de guia, mas a perversidade dos pecadores arrastá-los-à á ruína.

No dia da ira, a riqueza de nada serve,

mas a justiça livra da morte.

A justiça do homem íntegro qplana-lhe  o caminho,

mas o ímpio cai no abismo da sua impiedade.

A justiça dos rectos salvá-los-á, 

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